Sentadinha na graminha,
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Da sua casa na minha
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Molhadinha de sereno,
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Tem vinte e cinco passadas;
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Vou escrever uma cartinha
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Se eu não te quisesse bem
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Mandar pro meu moreno.
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Não trazia elas contadas.
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Esta carta vai te ver,
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A folha da ... (bananeira, ameixeira, etc.)
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Vou também te visitar;
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De tão verde amarelou;
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Como não posso ir
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A boca desse menino,
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Mando ela em meu lugar.
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De tão doce açucarou.
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Vai cartinha venturosa
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Coqueiro tão alto
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Por esse caminho sem fim,
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Tá correndo ouro na ponta;
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Vai ver se meu amor
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Os olhos desse moreno
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Ainda gosta de mim.
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Tá correndo por minha conta.
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Quando essa carta chegar
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Encosta na parede
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Em suas mãos de marfim
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Que a parede larga pó;
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Você olha no galho de flor
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Encosta no meu peito,
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Dá um suspiro pra mim.
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Que eu sou firme a você só.
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Pega aqui na minha mão
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Não quero sua camisa
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Vou te dar meu desengano;
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Nem o seu botão do peito;
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Peço a Deus que você seja
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Quero só que você dê
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Meu amor por muitos anos.
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A sua mão direita.
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Bota fogo na fundanga
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Da roseira nasce a rosa,
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Tira esse mal de mim;
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Da rosa nasce o perfume;
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Numa fumaça que sobe,
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Do perfume nasce o amor,
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Traz meu amor pra mim. [1]
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Do amor nasce o ciúme.
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Escrevi seu nome na areia,
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Do céu quero a estrela,
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A onda veio e apagou;
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Da terra quero a flor,
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Escrevi que te amo,
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De você quero um beijo
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Você veio e me beijou.
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Dado com muito amor.
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Esta noite eu tive um sonho,
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Você disse que me amava,
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Na praia do mar sereno,
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Um dia tão gentil;
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Sonhei que estava beijando,
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Pena que aquele dia
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Um lindo rosto moreno.
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Era primeiro de abril. [2]
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Na folha da bananeira
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Teu olhar me domina
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Seu nome vou escrever
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Teu rosto me deixa louca,
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Se eu não for feliz contigo
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Teus lábios me adormecem
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Com outra não quero ser. [3]
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Com um só beijo na boca.
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Se você ama a Deus
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Dos pássaros da mata
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Que morreu por tanta gente,
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O mais lindo é o beija-flor;
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Porque não ama a mim
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Da casa da minha sogra,
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Que morro por ti somente.
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O mais lindo é o meu amor.
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Neste dia de festa
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Desde que te conheci
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Se quiseres ser feliz,
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Começou meu sofrimento,
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Me dê um beijo na testa
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Pois seu rosto encantado
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Ou debaixo do nariz.
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Não me sai do pensamento.
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Um dia você me deu o fora
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O teu sorriso é lindo
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Pensando que eu choraria,
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Só me traz felicidade
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Não choro por pai e mãe
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Por viver longe de ti
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Vou chorar por porcaria... [4]
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Vivo sempre com saudade.
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Brilham cinco estrelas no céu
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Todo amor que morre
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Brilham cinco rosas no jardim
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Me deixa sem ar,
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Brilham mais seus olhos
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Todo amor que começa
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Quando olham para mim.
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Me ensina a respirar.
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Deitado na cama
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Amo e não sou amado,
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Teu lindo nome escrevi
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Quero e não sou querido,
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Soletrando letra por letra
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Mas um consolo tenho
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Sorrindo adormeci.
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Amo e não sou fingido.
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Quando o céu da imensidade
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Quando eu te amava
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Cobre a tarde da beleza
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Era a flor do meu canteiro.
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Vê-se a imagem da saudade
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Agora, que te odeio,
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Sobre o altar da natureza. [5]
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É o porco do meu chiqueiro...
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Amo uma linda menina
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Queria ser um cigarro
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Que tanto me faz sofrer
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Para seus lábios encontrar
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Meu maior desejo
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Mas como não sou
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É nos braços dela viver.
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Quero seus lábios beijar.
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Felicidade, meu bem,
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A paixão e a saudade
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É tudo que agente sente,
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São duas fiéis companheiras:
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Quando gosta de alguém
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A paixão dura pouco,
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Que também gosta da gente.
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A saudade, a vida inteira...
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Sou jovem criança
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Quem ama sofre calado
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Que neste mundo apareço
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Ocultando sua dor;
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Amar e não ser amado
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Não há silêncio mais lindo
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Isto não mereço.
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Que o silêncio do amor.
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O cravo também se muda
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Amo a rosa branca
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Do jardim para o deserto
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Que nasceu em teu jardim;
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De longe também se ama
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Amo tua mãe querida
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Quem não se pode amar de perto.
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Que criou você pra mim.
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Meu caro beija-flor,
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O sol prometeu à lua
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Que mora na pedra oca:
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Uma fita com dois laços,
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Toda menina bonita
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Eu prometo a você
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Merece um beijo na boca.
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Muitos beijos e abraços. [6]
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Se o dia escurecer
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O coração é ingrato,
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E a tarde chover
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Só faz aquilo que sente,
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Lembre-se que são meus olhos
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Faz agente gostar
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Que choram por não te ver.
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De quem não gosta da gente.
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Eu não quero mais amar
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O mundo não é dois mundos,
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Pois faz a gente sofrer;
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O céu não tem várias cores,
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Pois aquele que a gente ama
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Quem te deu um coração,
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Nunca sabe agradecer.
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Não pode ter dois amores.
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Sei que você não me quer
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Sua boca é pequena
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Sei que você não me ama,
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Tão pequena e singela
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Mas quero que seja feliz
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Eu não sei como cabe
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Nos braços de quem te ama.
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Tantos beijos dentro dela.
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Da amizade ao amor,
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O jasmim para ser gostoso
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Do amor à saudade,
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Tem que ser pesado,
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Da saudade à tristeza
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O beijo para ser gostoso
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De quem ama de verdade.
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Tem que ser demorado.
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Sua boca é uma rosa
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Quer saber meu nome,
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Seu nariz é um botão,
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Vá à noite no jardim.
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Dentro dos teus olhos tem um laço
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Meu nome está escrito,
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Que prende meu coração.
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Numa folha de jasmim.
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Bem vindo!
Bem vindo!Esta página está sendo criada para retransmitir as muitas informações que ao longo de anos de pesquisas coletei nesta Mesorregião Campo da Vertentes, do centro-sul mineiro, sobretudo na Microrregião de São João del-Rei, minha terra natal, um polo cultural. A cultura popular será o guia deste blog, que não tem finalidades político-partidárias nem lucrativas. Eventualmente temas da história, ecologia e ferrovias serão abordados. Espero que seu conteúdo possa ser útil como documentário das tradições a quantos queiram beber desta fonte e sirva de homenagem e reconhecimento aos nossos mestres do saber, que com grande esforço conservam seus grupos folclóricos, parte significativa de nosso patrimônio imaterial. No rodapé da página inseri link's muito importantes cuja leitura recomendo como essencial: a SALVAGUARDA DO FOLCLORE (da Unesco) e a CARTA DO FOLCLORE BRASILEIRO (da Comissão Nacional de Folclore). Este dois documentos são relevantes orientadores da folclorística. O material de textos, fotos e áudio-visuais que compõe este blog pertencem ao meu acervo, salvo indicação contrária. Ao utilizá-lo para pesquisas, favor respeitar as fontes autorais.
ULISSES PASSARELLI
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