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Bem vindo!Esta página está sendo criada para retransmitir as muitas informações que ao longo de anos de pesquisas coletei nesta Mesorregião Campo da Vertentes, do centro-sul mineiro, sobretudo na Microrregião de São João del-Rei, minha terra natal, um polo cultural. A cultura popular será o guia deste blog, que não tem finalidades político-partidárias nem lucrativas. Eventualmente temas da história, ecologia e ferrovias serão abordados. Espero que seu conteúdo possa ser útil como documentário das tradições a quantos queiram beber desta fonte e sirva de homenagem e reconhecimento aos nossos mestres do saber, que com grande esforço conservam seus grupos folclóricos, parte significativa de nosso patrimônio imaterial. No rodapé da página inseri link's muito importantes cuja leitura recomendo como essencial: a SALVAGUARDA DO FOLCLORE (da Unesco) e a CARTA DO FOLCLORE BRASILEIRO (da Comissão Nacional de Folclore). Este dois documentos são relevantes orientadores da folclorística. O material de textos, fotos e áudio-visuais que compõe este blog pertencem ao meu acervo, salvo indicação contrária. Ao utilizá-lo para pesquisas, favor respeitar as fontes autorais.


ULISSES PASSARELLI




terça-feira, 28 de junho de 2016

O histórico povoado do Córrego

O povoado do Córrego, velho como o ouro das Minas Gerais é hoje uma porção urbana de Santa Cruz de Minas, "A Menorzinha do Brasil". Porém, quem vê hoje o Córrego, local aprazível, não imagina talvez sua antiguidade...

Desde os primórdios da exploração aurífera na região é conhecido o topônimo "Córrego", dado a uma pequena localidade junto ao antiquíssimo caminho que interligava o Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar (hoje São João del-Rei) ao Arraial Velho de Santo Antônio (hoje Tiradentes), através do Porto Real da Passagem.

O nome é uma referência ao Córrego de Dona Antônia, um regato que nasce num boqueirão ao sopé da Serra de São José, em terras brejosas, donde lacrimejam olhos d'água, nascentes que se reúnem o formam o pequeno regato supra-nominado, que praticamente em linha reta corre por cerca de um quilômetro ou pouco mais e já deságua  na margem direita do Rio das Mortes.

No seu trecho médio é cortado pelo citado caminho, hoje incorporado à Estrada Real. Neste ponto, a montante, ainda existe no mato pequena barragem de concreto armado, que represa sua água e produz uma bica onde era costumeiro se reunirem as lavadeiras na típica atividade. A memória popular falava do Córrego como local de garimpeiros teimando em faiscar; em ciganos acampados berganhando cavalos, tachos de cobre e cordões de ouro; de carreiros tangendo carros de boi gemedores; tropas de muares indo e vindo. Casos de assombrações eram comuns. Falavam dos mistérios da quaresma velha, da porca misteriosa com os pintinhos; da mula sem cabeça; dos feitores da Fazenda do Córrego como fantasmas que ainda fazem barulho de chicote e de pedras caindo sobre telhados... 

Ainda na primeira metade dos anos noventa do século passado, o Córrego era entendido pela população de Santa Cruz de Minas como um bairro limitado entre a Rua Osvaldo Lustosa e a fonte de água no princípio da Serra de São José (no Serrote), onde fica a última residência. Era então um conjunto de poucas casas pequenas e algumas chácaras, além da sede da Fazenda do Córrego, construção do princípio dos setecentos. A atividade econômica local se limitava à produção de mel, de leite e de verduras.

Nos dias atuais o Córrego ampliou bastante o número de casas, a partir da fragmentação de suas chácaras. O incremento do turismo como atividade econômica importante contribuiu para abertura de várias oficinas e lojas de artesanato, inclusive fabricação de móveis rústicos e de madeira de demolição. Conta também com bares e pousada.

O Córrego na Guerra dos Emboabas

Sua primeira citação procede da época da Guerra dos Emboabas. No relato de uma testemunha do conflito e seu combatente, o Sargento-mor José Álvares de Oliveira, é informado que durante a contenda os paulistas vindos das minas do Rio das Velhas (Caeté, Sabará) se aglomeraram justamente no Córrego em 1708 (*):

(...) "contínuas tropas de paulistas que chegavam a este distrito, retirados dos emboabas daquelas partes do Rio das Velhas (...) desabalaram para este Rio das Mortes e juntos onde chamam o Córrego, lugar da outra parte do rio, que fica entre as duas vilas" (p.104)

Foi a partir do Córrego que os paulistas divididos em grupamentos ("mangas") se acoitaram pelos matos quando souberam que uma grande tropa inimiga estava de chegada. Um destes grupos, fugindo do Córrego, foi emboscado no célebre episódio do Capão da Traição, possivelmente na região do Pombal, rio abaixo. 

O Córrego no conflito de divisas entre São João del-Rei e Tiradentes

O Córrego foi incluso no território de São João del-Rei quando foi definida sua sesmaria patrimonial por ordem do Governador da Capitania, em 16 de agosto de 1714, medindo duas léguas em quadra, como se pode perceber do croqui ilustrativo fornecido por BARREIROS (1976: p.39).

Esta jurisdição porém duraria pouco. A criação da vila vizinha de São José del-Rei (atual Tiradentes) em 1718 despertaria conflitos de território com São João del-Rei desde o princípio. Sua segunda sesmaria patrimonial, de 28 de março de 1718 define o território da nova vila com meia légua em circunferência com pião no centro da vila. Com isto houve justo na área do Córrego uma ligeira sobreposição à sesmaria de São João del-Rei, tomando-lhe o Córrego, como mostra croqui ilustrativo fornecido por BARREIROS (1976: p.52), que afirma: "fica bem evidente que o povoado do Córrego passou a integrar a sesmaria patrimonial da vila de São José, na ligeira interpenetração na sesmaria da vila de São João, em virtude da curvatura da linha limite" (p.53).

Em 1719, a demarcação oficial de oito de fevereiro, definiu o Córrego de Dona Antônia como divisa, por ordem do Ouvidor Geral, informa ainda BARREIROS (1976: p.69):

"(...) mandou o Ouvidor Geral continuar a mediçam hindo para a parte do Corrigo, (...) mandou o dito Ouvidor Geral fazer disso exame, e achando ser na forma que o haviam informado, mandou que o Corrigo chamado de D. Antonia o qual vem pelas fraldas do dito morro (Serra de São José) entrar no dito Rio das Mortes foçe marco, e divida para esta parte do Corrigo na mediçam e demarcaçam da dita Villa de Sam Joseph..."

Esta divisa prevaleceria até o fim de 1755, quando, a 17 de dezembro, o Ouvidor Geral  da Comarca do Rio das Mortes, Francisco José Pinto de Mendonça determinou novos limites entre as duas vilas pelo Rio das Mortes, ficando as terras da margem esquerda com São João del-Rei e as da direita com São José del-Rei (Tiradentes). Assim o povoado do Córrego se fixava fora da área de conflito territorial, na jurisdição de São José (BARREIROS: 1976, p.100).

Porém, novamente, as divisas seriam mexidas na área do Córrego. BARBOSA (2008), informa que a lei nº2.242, de 26/06/1876, anexou ao termo de São João del-Rei a Vargem do Porto e o Córrego. Já a lei nº2.938, de 23/09/1882, restabeleceu as antigas divisas em São João del-Rei e Tiradentes, que ainda permanecem, exceção feita à região do núcleo colonial que era de Tiradentes e passou a São João del-Rei no final do século XIX (Colônia do Giarola e vizinhas).

Descoberta de ouro no Córrego

É sabido que ouro foi descoberto também no Córrego e aí houve muita atividade mineradora. O Sargento-Mor José Matol, participante da Guerra dos Emboabas, relatou em 1740 (**):

"Nesta (Vila de São João del-Rei), e na de S.José, e seus termos se lavra até o presente por terra, e pelo mesmo rio das Mortes, e suas margens, e se tem topado em diferentes tempos com boas pintas, e grandes manchas; porque de outra parte do rio, aonde chamam o Córrego, que também é descoberto desde o princípio destas minas, se tem dado várias catas de grandes conventos, como também por mato dentro da Vila de S.José, e ainda na mesma Vila com boas e ricas Guapiaras." (o grifo é nosso)

A parte grifada acima revela a antiguidade da descoberta do ouro no Córrego: desde o princípio destas minas (do Rio das Mortes)... quer dizer primeira década do século XVIII, pois o ouro em Tiradentes foi descoberto em 1702, em São João del-Rei e Prados em 1704, gerando o fluxo de aventureiros na região, que obviamente redundou nos descobertos do Córrego.

VELLOSO (1920) em matéria de jornal informou que em 01 de fevereiro de 1723, o governador D. Lourenço de Almeida nomeou Francisco Ferraz de Souza, Domingos Xavier Fernandes (avô de Tiradentes) e José da Rocha Antão, respectivamente, Provedores dos Reais Quintos dos distritos de Prados, Mato Dentro ou Bichinho e Córrego, do termo da vila de São José e em 02 de julho do mesmo ano, passando pela vila, deu a Manoel da Silva Lobo o cargo de Capitão da Companhia de Ordenança do Distrito do Córrego, informa ainda Herculano Velloso. Para esse autor, a "povoação do Córrego, que foi, pelas suas ricas lavras, um dos mais importantes destritos, nos tempos coloniaes, do Rio das Mortes."

Mas quanto a ser distrito importante, ressalte-se _ enquanto a mineração prevaleceu. Com a decadência da exploração mineral o povoado perdeu importância. VALE (1985) informa que em 1830 o número de fogos no arraial do Córrego era de trinta e dois. A palavra "fogos" significa lares, onde existe um fogão para fazer o alimento de uma família. Portanto, 32 fogos equivale a 32 casas. Para se ter melhor noção do que representava esse tamanho, compare-se com outros arraiais do mesmo termo naquele remoto ano: Bichinho tinha 33, Resende Costa (então chamada Lage), 53; São João Batista (atual Morro do Ferro), 15; Desterro, 15; Passa Tempo, 119; Cláudio, 99; Lagoa Dourada, 86; Ritápolis (então Santa Rita do Rio Abaixo), 39; Prados, 84; e por fim, a própria Tiradentes, à época vila de São José, 158 casas. 

Toda a área do Córrego desde suas nascentes e as imediações do Serrote e daí ao Morro do Bom Despacho foi extensamente explorada em busca de riquezas minerais. Ainda é possível ver na encosta da Serra de São José em Santa Cruz de Minas muitos vestígios da atividade humana mineradora, tais como cascalheiras, monturos, betas, socavões, grupiaras _ nas quais o braço escravo trabalhou arduamente. 

A Fazenda do Córrego

É uma construção histórica, ainda existente, que se celebrizou por ser moradia do rico minerador Marçal Casado Rotier, que no princípio dos setecentos empreendeu por força de seus muitos escravos, intenso trabalho de exploração mineral na Serra de São José e além, rumo à várzea que ganharia seu nome, hoje Colônia do Marçal. 

De descendência franco-portuguesa, Marçal nasceu em Lisboa e veio ao Brasil com alguns irmãos. Foi juiz ordinário em São João del-Rei (1719) e benfeitor da edificação da Matriz de Tiradentes. Informa ainda GUIMARÃES (1996: p.108 e ss.), que Marçal pelo acontecimento da sedição militar da capital (Vila Rica, hoje Ouro Preto) enviou ajuda ao governador. Tanto mais, que em 1735 arrematou em hasta pública a construção da Ponte do Porto e a fez sobre o Rio das Mortes, ficando com o direito de cobrança do pedágio de sua transposição. A obra foi muito importante pois interligava as duas importantes vilas coloniais del-Rei, São João e São José, o que antes era feito por travessia embarcada. Também foi provedor da Irmandade do Santíssimo de São José del-Rei.

Marçal faleceu em 1767 e foi sepultado na Matriz de Santo Antônio em Tiradentes. 

A Capela do Bom Despacho

Após o primeiro trecho da Serra de São José conhecido por Serrote (***), a encosta seguinte é conhecida por "Morro do Bom Despacho", nome que prevalece até a área da famosa cachoeira à margem da Estrada Real, por isto mesmo batizada "Cachoeira do Bom Despacho", em área territorial de Santa Cruz de Minas. 

A razão do nome se prende a uma devoção de procedência portuguesa, Nossa Senhora do Bom Despacho, que teve nessa encosta uma primitiva capelinha a ela dedicada. MEGALE (1986: pp.68 e 69) informou ser:

"antiga e rara invocação da Senhora do Bom Despacho existente em algumas igrejas de Minas Gerais, principalmente nas zonas de mineração, foi provavelmente trazida pelos frades agostinianos (...) o título fora dado à Virgem Santíssima porque foi no "despacho" da Encarnação que se viu o prestígio de Maria perante Deus (...) Foi, pois, a encarnação do Verbo Divino um dos grandes despachos que os pecadores alcançaram a seu favor."

Não se conhecem dados exatos sobre a data de fundação da capela, atribuída a Marçal Casado Rotier.

SANTOS FILHO (1996) escreveu que na referida capela "em 1721, um morador do local, João de Oliveira, juntamente com outros moradores não nomeados no documento, fizeram uma petição ao visitador do bispado do Rio de Janeiro para erigir uma irmandade religiosa 'do Sr. dos Passos pela mmª. devoção que tem a imagem deste Senhor pella haverem mandado buscar...' A 2 de outubro de 1721, Gaspar Ribeiro Pereira, tesoureiro do bispado do Rio de Janeiro, expede o documento de criação da Irmandade dos Passos."

Em 1727 a imagem do Senhor dos Passos foi transladada da Capela do Bom Despacho para a Matriz de Santo Antônio em Tiradentes, esclareceu o mesmo autor, numa procissão da penitência durante uma estiagem e nunca mais voltou. A irmandade logo se transferiu também. 

A despeito deste fato a capelinha do Córrego continuou em atividade religiosa e servindo a sepultamentos de escravos, mas no começo do século seguinte entrou em franca decadência e em 1832, diz ainda Olinto Filho, a Irmandade do Santíssimo mandou recolher os materiais religiosos da ermida da serra. Obviamente, que sem acervo religioso o prédio foi abandonado e entrou em ruína. Foi assim que o diplomata inglês Richard Burton a viu em 1868: 


"Passamos por muitas chácaras, agora em ruínas, relembrando os
dias de opulência de São João. Um lugar celebrado fica a cerca de duas milhas
da ponte, à margem direita do rio e na estrada de oeste, que vai para Lagoa
Dourada. O lugar deserto é hoje chamado Vargem de Marçal Casado Rotier,
um franco-português, e tem sido falado como a futura capital do Brasil.
À esquerda, ergue-se a Serra do Córrego, prolongamento suleste
da Serra de São José: a massa irregular de calcário e arenito ainda conserva,
segundo dizem, ouro e cristal de rocha. Em seu sopé, fica uma arruinada
povoação de cabanas miseráveis e belas árvores frutíferas, e, mais adiante, a
capela de Nossa Sra. do Bom Despacho. A igrejinha era bem tratada, quando
o ouro abundava no córrego e havia pomposas festividades anuais; nos
últimos quinze anos, caiu em ruínas."

Relatos orais de antigos moradores do Córrego e de outros locais de Santa Cruz de Minas dão conta que aventureiros, iludidos com a crença de que havia ouro escondido nas paredes da igrejinha e seu assoalho, começaram a saqueá-la: escavavam o piso, esburacaram as paredes, remexeram os túmulos, tudo à busca de riqueza. Assim as paredes caíram e com elas o telhado, até ser destruída ao rés do chão.

Procissão das Almas

Narra o folclore do lugar que tarde da noite, a horas mortas, se ouvia na antiga estrada do Córrego, ainda não pavimentada, poeirenta e escura, uma ladainha de pessoas passando em prece. Nitidamente se percebia que se tratava de uma atividade religiosa. Vindos da cidade, rumo ao Córrego e mais além, na serra, passavam os penitentes em reza.

Porém, quando se chegava à janela para vê-los passar, nada se avistava, ninguém, a não ser o sopro de um vento gelado e misterioso que levantava poeira; ou então, segundo outros, via-se muita gente fluida como fumaça, imagem fantasmagórica e fugidia que desaparecia de repente. Eram as almas penadas suplicando salvação, em cortejo procissional.

Epílogo (por enquanto... por encanto!)

Essas almas brumosas em procissão, para onde iriam? Fugidias, penosas, sofredoras... Talvez buscar despacho deste mundo (onde ainda estão presas) junto a Nossa Senhora, nas pedreiras da serra! Iriam para o perdido cemitério do Bom Despacho, que aguarda escavações arqueológicas? Não se sabe... A cultura popular não o diz; apenas sugere. E essa memória permanece. O povo ainda hoje chama o local da inconspícua ruína da capela de "cemitério" e a elevação onde está de "Morro do Bom Despacho", mesmo já passado um século de seu aniquilamento. 

Não bastasse o topônimo, quem anda por lá vê porventura, restos queimados de velas brancas, sinal votivo às almas, bem onde houve o cemitério. Que coisa extraordinária essa memória do povo, resquícios, vestígios de um história semi-registrada, mal registrada ou não registrada. Testemunhos!

O Córrego foi lugar de tudo isto: de rezadeiras, tropeiros, feitores, garimpeiros, soldados das companhias de ordenança tomando conta do ouro de Sua Majestade, escravos carregando carumbés, capatazes zelando pela Fazenda do Córrego, oleiros massando barro para fazer adobe, carreiros com vara de ferrão, ciganas lendo a mão, paulistas... praguejando emboabas e carregando de pólvora velhos bacamartes. 

Essas almas encantadas simbolizam todo esse povo que do passado construiu uma história, como os artesãos de hoje prosseguem fazendo. 




Antiga casa no Córrego, testemunha material da antiguidade do lugar. Década de 1990.
Boqueirão onde estão as nascentes do Córrego de Dona Antônia. 29/09/2013. 
Bica no trecho médio do Córrego de Dona Antônia. Março/2004. 
Lixo no leito do Córrego de Dona Antônia, pouco abaixo da bica. Setembro/2004. 
Confluência do Córrego de Dona Antônio no Rio das Mortes. Março/2004.  

Referências Bibliográficas

BARBOSA, José Víctor. S. João d'El-Rey atravez suas ephemerides. São João del-Rei: Imprimax,  2008 (fac-símile ed. Casa Assis, 1930). 46p.il.

BARREIROS, Eduardo Canabrava. As Vilas del-Rei e a cidadania de Tiradentes. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1976. 128p.

BURTON, Richard Francis. Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho. Trad. de David Jardim Júnior. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1976.

DANGELO, André (org.) Origens Históricas de São João del-Rei. Belo Horizonte: BDMG Cultural, 2006. 127p. 

GUIMARÃES, Geraldo. São João del-Rei: século XVIII - história sumária. São João del-Rei: [s.n.], 1996. 147p.

MEGALE, Nilza Botelho. 112 Invocações da Virgem Maria no Brasil: história, folclore e iconografia. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1986.

SANTOS FILHO, Olinto Rodrigues dos. A Capela do Bom Despacho do Córrego: memória histórica. Inconfidências. Tiradentes: SAT, julho/1996, n.6.

VALE, Dario Cardoso. Memória Histórica de PradosBelo Horizonte: [s.n.], 1985.

VELLOSO, Herculano. O Tiradentes é Sanjoanense? O São João d'El-Rey, n.08, 06/05/1920. 

Notas e Créditos

* "História do distrito do Rio das Mortes, sua descrição, descobrimento das suas minas, casos nele acontecidos entre paulistas e emboabas e criação das suas vilas", Sargento-mor José Álvares de Oliveira, 1750-1751. (in DANGELO: 2006)
** "Notícia que dá a R.P.Diogo Oliveira, o sargento-mor José Matol sobre os descobrimentos do Famoso Rio das Mortes", Sargento-mor José Matol, 1740.  (in DANGELO: 2006)
*** Serrote: o mesmo que serrota, ou seja, pequena serra, pedreira grande que em seu conjunto aparenta ser uma serra de proporção menor que a circunvizinha. 
****Texto, fotografias e acervo: Ulisses Passarelli

5 comentários:

  1. Obrigada, amigo Ulisses Passarelli!
    Seus relatos históricos são de suma importância para o trabalho de valorização cultural do município de Santa Cruz de Minas. Somente seremos capazes de semear e cultivar amor e respeito por aquilo que conhecemos e sua contribuição nos faz conhecer cada vez mais a história de Santa Cruz de Minas. Diante deste conhecimento poderemos então cada vez disseminar o amor, o respeito e preservação da cultura da "Menorzinha do Brasil".
    Sinceros agradecimentos!!

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  2. Minha família morou nesta casa, meu pai ainda trabalha no sítio onde fica está residência. Ótimo artigo!

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  3. Parabéns Ulisses. Tenho o texto completo da história do Rio das mortes publicado no Jornal do comércio do RJ de 1948.

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  4. Espetacular , excelente pesquisa. Obrigado por compartilhar este conhecimento.

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