Considerações Gerais sobre as Festas de Inverno
Há um santo para cada dia e um dia para todos os santos.
Cada qual com sua particularidade comemorativa, mais ou menos popular, por
vezes muito querido numa região e completamente desconhecido noutra área. Mas no
Brasil, de uma forma toda especial, três santos festejados em junho se destacam
por sua expressão devocional parametrizada pelos padrões dos valores rurais.
Santo Antônio de Pádua (ou de Lisboa), São João Batista e São Pedro Apóstolo tornaram-se muito
populares de norte a sul, com festas praticamente contíguas e de tão
sintonizadas, constituíram um ciclo festivo que chamamos junino.
Uma constante nestas festas é o costume de soltar fogos de artifício, alcançando em alguns locais uma prática ostensiva, entre espadas de fogo, rojões, busca-pés, traques, estalinhos, peido-alemão, espanta-coió, bombinhas, etc. No final do século XIX, Manoel Messias do Nascimento Brito obtinha da Câmara Municipal de São João del-Rei licença para instalar uma fábrica de foguetes, conforme anunciava um antigo jornal da cidade (S.JOÃO DEL-REI, 1899). Outro jornal local, igualmente do acervo da Biblioteca Municipal Baptista Caetano d'Almeida, anunciava a venda de fogos de artifício para as festas de junho no comércio desta urbe:
“Para os festejos de Santo Antônio, São João e São Pedro grande variedade no BAZAR JAPONEZ. Rua Municipal, 5 – preços especiaes para quantidade.” (A TRIBUNA, 1925).
Tal a sua
força cíclica, que os festejos desse período em muitos lugares estenderam-se julho adentro, com aspectos similares,
mas com os santos meio de lado, nas já comuns festas julinas. Mas que não crie
ilusão esta extensão de datas como sendo coisa recente. Um precioso informante, o senhor Luís Santana (nascido em 1926), natural do povoado do Pombal, em São João del-Rei/MG, narrava que na primeira metade do século XX já
havia um período longo de festividades rurais naquele povoado, começando no dia
da Santa Cruz, dia 03 de maio (data da primeira fogueira e de erguer os mastros)
e ia até o dia de Santana (26 de julho), data da última fogueira e de descer os
mastros juninos.
Alceu Maynard de Araújo já apontava essa tendência de as festas de Santa
Cruz serem praticamente um prenúncio das festas juninas na cultura caipira (ARAÚJO, 1964).
Esses mastros de junho muitas vezes vem enfeitados de
frutas, conforme observado em Passos, no sudoeste mineiro (1997), ou de flores do cipó de
São João (Pyrostegia venusta,
bignoniaceae), como era usado em São João del-Rei e Bias Fortes (1999). No norte do
Brasil são enfeitados com ramos, flores, frutos e alimentos. São sinais
vestigiais de fitolatria, dizem uns pesquisadores, mas outros apostam apenas no
simbolismo da pujança alimentar desses festejos, que acontecem quando no campo,
findas as colheitas, a lavoura descansa até o replantio.
O cronista inglês Richard Francis Burton, no ano de 1867, passando pelo Caminho Novo
na Serra da Mantiqueira, nos arredores de Barbacena, entre esta e Juiz de Fora,
notou: “Retiro é um grupo de palhoças
habitadas por negros que tinham hasteado um mastro de São João, e um santo
também negro” (BURTON, 1976).
Ainda o mesmo autor, assim se expressou conforme o linguajar e visão estrangeira de sua época sobre as festas juninas
de 1867:
“(...) os habitantes reúnem-se nas cidades
paroquiais, vindos de todas as direções; cada lugar tem sua fogueira, desfile
de bandas e as pessoas ficam sentadas toda a noite e hasteiam, alegremente, o
“Mastro de São João” (...) A animada
festa é mais agradável na roça do que na cidade, onde o bimbalhar dos sinos e
as explosões das girândolas começam antes do amanhecer. A gente fica surdo com
os ridículos foguetes, e os moleques, isto é, os negrinhos, tornam as ruas
supinamente desagradáveis, lançando busca-pés, que fazem tudo o que podem para
queimar as pernas das pessoas” (BURTON, 1976).
O
devocionário popular enxergou em Santo Antônio o casamenteiro. O
taumaturgo lisboeta é festejado a 13 de junho, antecedido por treze dias de
rezas preparatórias (trezena). Seu festejo via de regra contém celebrações nas
igrejas, procissões, levantamento de mastros, arraiais com fogueiras e
brincadeiras, como o pau de sebo e o leitão ensebado, quadrilhas, comes e bebes
típicos nas barraquinhas enfeitadas de folhas de coqueiro e pita, soltura de
balões, bailes à sanfona. É o santo mais popular do cristianismo e sua oração
mais conhecida é o responsório, conhecidíssimo no Brasil e Portugal, com alguns
variantes, como esta são-joanense (1998):
Quem milagres
quer achar
|
Aplaca a fúria
do mar,
|
Contra os
males e o demônio,
|
Tira os presos
da prisão,
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Busque logo a
Santo Antônio
|
Os doentes
torna sãos
|
Que aí há de
encontrar.
|
E faz achar.
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Sem respeitar
qualquer anos
|
Socorre a
qualquer idade,
|
Abone esta
verdade
|
Os cidadãos
paduanos.
Uma antiga procissão de Santo Antônio no Caburu, atual distrito de São Gonçalo do Amarante
(São João del-Rei/MG). Data e autor não identificados.
Fotos gentilmente cedidas por João Bosco Alves.
 | Cartaz de divulgação, contendo programa da Festa de Santo Antônio, 2019, comunidade rural do Carvoeiro, distrito Sede, São João del-Rei/MG. Impresso em papel-couché; não medido.
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.jpg) | Cartaz de divulgação, contendo programa da Festa de Santo Antônio, 1992, distrito de Joaquim Murtinho, Congonhas/MG. Destaque para o ritual de levantamento dos mastros a partir da casa dos mordomos, com cortejo; comidas típicas, fogueira, quadrilha, presença de banda de música. Impresso em papel-jornal; medidas: 21,5 x 31,5cm. |
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São João Batista [3] vem na mesma linha de festejos, mas a 24 de
junho, sendo em muitos lugares a festa mais importante do ciclo junino. Sua
noite é tida por mágica, propícia a vários sortilégios. Quase correspondendo ao
solstício de inverno do hemisfério sul é dita a noite mais fria do ano, o que
nem sempre se concretiza. A água de 23 para 24, antes do raiar deste, é benta
nas fontes, rios e córregos. Em
garrafas e potes a água é recolhida para fazer remédios o ano todo, para se
beber pouco a pouco, para banhar uma ferida ou o corpo todo, banindo males e
doenças. Em muitos lugares, noite tardia, é usual a procissão da lavagem do
santo, quando a imagem é levada ao rio e banhada ante o canto de benditos e
rezas. O carvão ou tição da fogueira joanina é bento, conservado para o ano
todo riscar cruzes e estrelas protetivas nas portas, muros e porteiras. Jogado
no terreiro durante uma tempestade, amansa a tormenta, previne o raio
fulminante.
Na Colônia do Marçal, em São João del-Rei era corrente esta
simpatia para se fazer no dia de São João ou no de São Pedro (coletada em 1999):
“escreva
no papel branco os nomes das pessoas que você gosta e depois enrola esses nomes
como se estivesse enrolando um cigarro e coloque num copo com água com os
papéis dentro. Tampa o copo com a mão e coloca perto do fogo e reze uma salve-rainha,
até chegar ao “mostrai”. Depois coloque debaixo de uma folhagem todos os nomes
que estão no copo. No outro dia sem falar com ninguém vai até a folhagem e
termine a salve-rainha e fala pra São João e São Pedro com quem você vai se
casar e olha o papel que está aberto”.
Um costume assaz interessante que acontecia em São João
del-Rei, no Bairro Senhor dos Montes, e em Santa Cruz de Minas, no Bairro
Córrego: no dia de São João, tomando-se à mão varas, correias e chicotes, se dava uma surra no tronco das fruteiras, enunciando-se o seguinte ensalmo:
Fogo
na fogueira,
Estava
para queimar,
O
que não deu esse ano,
Para
o ano vai dar!
Esta fórmula mágica é um mecanismo de catarse que garante
a queda dos ramos doentios, dos frutos secos e “aluados”,
das flores estéreis, banindo pragas e mau olhado. Então, no ano seguinte o
pomar aumenta a produtividade. Eis um elemento claro da força agrária dessa
festa.
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Cartaz de divulgação, contendo programa da festa de São João Batista, Rua São João, São João del-Rei, 1992. Impressão em papel-jornal; medidas: 24 x 33cm.
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São Pedro vem por último, protetor das viúvas, com
festejo a 29 de junho. Sua festa ultimamente esmaeceu, mas tem as mesmas linhas
gerais. É em geral mais forte onde o mar ou os grandes rios tem importância
econômica para as comunidades de pescadores, sendo então comuns as procissões
marítimas ou fluviais com barcos enfeitados e as puxadas de mastro. São Pedro, tido como o primeiro
papa, é o guardião das chaves do céu. São muitos os contos populares que narram
suas peripécias apostólicas, colocando-o como um turrão, que faz trapalhadas
ante Jesus. A crença indica a mãe de São Pedro como uma verdadeira megera.
É no dia de São Pedro que o homem do povo toma de um
facão ou machadinha e dá piques (talhos) no tronco das mangueiras em sentido
perpendicular ou diagonal como método que garante uma melhor produtividade. Naquele
talho escorre parte da seiva, num mecanismo de sangria. Ainda é muito frequente esta prática em São João del-Rei
e arredores.
Piques no tronco de uma mangueira, fotos do autor, 2013.
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Cartaz de divulgação, contendo programa da festa conjunta de São Pedro e São Paulo, Capela de N.S. da Saúde, Águas Santas (Tiradentes/MG), afamada pela boa qualidade das danças de quadrilha. Impresso em papel off-set, tamanho 32 x 21,5 cm. |
No Maranhão e Amazônia as festas desses santos são
animadas pela presença de numerosos grupos dançantes de bumba-meu-boi /
boi-bumbá e os de tambor-de-crioula. No agreste e sertão acorrem os
bacamarteiros, os ternos de zabumba. Pelo litoral e agreste são as rodas de coco,
improviso ao som ritmado do ganzá; zambê, bambelô. Ainda em 1997 na praia de Caraúbas (Maxaranguape/RN),
a capelinha de melão, espécie de pastorinhas do inverno, cantavam não ao Menino
Jesus mas a São João Batista.
Vários terreiros de religiões de matriz africana por via sincrética participam do complexo devocional envolvendo estes três santos. Muitos terreiros fazem festas nos seus dias votivos. O
sincretismo é variável de uma região para outra, e mesmo com o rito religioso em si, mas via de regra é o seguinte:
Santo Antônio se vincula ao Orixá Exu; São João
e São Pedro respectivamente ao falangeiro Xangô do Oriente e a qualidade de orixá, Xangô Agodô :
Santo
Antônio e meu São Jorge
São
dois santos guerreiros,
Santo
Antônio firma ponto,
São
Jorge firma terreiro.
Outro:
Meu
Pai São João Batista é Xangô,
O
dono do meu destino até o fim.
Se
um dia me faltar, a fé no meu Senhor,
Derruba
essas pedreiras sobre mim.
Para o ciclo junino as festas externas às igrejas se
climatizam na configuração cenográfica de um ambiente rural, ou pelo menos,
supostamente do campo. É
uma imagem idealizada, a bem da verdade, meio às avessas, porque, à primeira
vista ridiculariza os valores rurais levando ao exagero o aspecto e o
comportamento do rurícola. Assim os dançantes da quadrilha, a dança típica
dessa quadra do ano, põe roupas com remendos avantajados, chapéus desfiados,
calças esgarçadas, rabiscam no rosto cavanhaques e bigodes desgrenhados,
cigarrões de palha são adereços indispensáveis. Botinas graúdas favorecem o
andar trôpego. As mulheres não ficam para trás com seus vestidos de chita e
outras estampas berrantes, fora da moda; tranças postiças, maquiagem exagerada
e até por vezes um dente é borrado de preto simulando vasta cárie ou ausência
de elemento dentário.
O local das danças é chamado arraial, ou melhor, “arraiá”
e ganha nomes próprios: Arraiá do Arranca-unha, Arraiá do Pito Aceso, Arraiá da
Vila Mendes, etc. É limpo e enfeitado. De terra batida, gramado ou cimentado,
não importa, ganha arcos de bambu, carreiras de bandeirolas e rabiolas
coloridas, balões multicores nos cantos, espigas de milho atadas às varas das
barraquinhas de vender comida típica do período, sujeita a regionalismo: por
aqui, canjica, quentão, broas, pamonhas, curau, pé de moleque, batata doce assada na brasa; no vasto Nordeste onde estas festas alcançam uma dimensão extraordinária e
economicamente importantíssima, geradora de fluxo turístico, surge dentre
outros a indispensável canjica, o mungunzá, os bolos variados (preto, de milho,
de carimã, da moça, etc.). E por aí vai. Nas áreas frias sulinas o consumo do pinhão é
querido e o vinho.
A música se faz fartamente presente através da sanfona,
ou seu irmão _ acordeon. Outros instrumentos acompanham e marcam: quadrilhas, xotes,
baiões, xaxados, forrós, arrasta-pés ...
Na apresentação das quadrilhas um dos momentos mais
aguardados é o casamento caipira (matuto, tabaréu), um entrecho muito apreciado
já comentado na postagem sobre as quadrilhas. É bem visível que esta
representação é um entremeio dramatizado que foi enxertado nas quadrilhas, não
fazia parte do modelo francês original. É uma criação brasileira, e em tamanha
sintonia com a quadrilha que com elas compôs um corpo perfeito. Ora, um antigo
jornal de
São João del-Rei / MG, noticiou há um século esta representação teatral: “casamento do caipira (Nhô) é uma pantomina
de successo” (O REPÓRTER, 1912). Seria uma pista? O casamento hilário foi uma
representação de palco que rodou Brasil afora, caída nas graças do povo que a
manteve no contexto das quadrilhas? É só uma possibilidade, aguardando
pesquisa.
Por estas alturas é interessante repensar o significado
do universo rural colocado com jocosidade nas festas juninas. Aqueles remendos
das roupas, os trejeitos dos dançantes, os babados dos vestidos e toda a
irreverência dos arraiais e seus figurantes, seria apenas mero deboche? O
corre-corre urbano, a vida na selva de pedra não induz a horas tantas a saudade
da paz campesina? A figuração do mundo rural nestas festas e danças parece puramente alegórica. Por fim faz parte da própria identidade destas manifestações.
O olhar mais focal pode ser assaz revelador.
Estas festas além de quebrarem a rotina como todas em
geral o fazem, podem também ser um oportuno canal de manifestar os valores da
ruralidade, ainda que sob a ótica urbana calcada pela ironia, mas isto pode ser
um disfarce social. O roceiro ainda vive em cada um de nós? Caso positivo, para
manifestá-lo precisamos de uma fantasia e um contexto? Esta ambiguidade é que justifica a
“imagem idealizada às avessas”. Toda esta provocação (e não afirmação) visa
apenas induzir pesquisas futuras neste ramo, que quiçá podem ser frutíferas.
Referências Bibliográficas
- ARAÚJO, Alceu
Maynard. Folclore Nacional. 2.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1964.
- BURTON, Richard
Francis. Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho (1867). Belo Horizonte:
Itatiaia; São Paulo: EdUSP, 1976.
- CASCUDO, Luís da
Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro,
[s.d.] 930p.il.
- IHG. Os cronistas viram e disseram. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, n.4, 1986. p.55
- LIMA, Rossini Tavares
de. Folclore das Festas Cíclicas. São Paulo: Irmãos Vitale, 1971.
- PELLEGRINI FILHO,
Américo. 2.ed. Folclore Paulista: calendário & documentário. São
Paulo: Cortez/Secretaria Estadual de Cultura, 1985. 240p.il.
- SOBRINHO, Antônio Gaio. São João del-Rei através de documentos. São João del-Rei: UFSJ: 2010. 260p. p.34 e 95.
Referências Hemerográficas
- A Tribuna, n.651, 31/05/1925. São João del-Rei.
- O Repórter, n.312, 02/05/1912. São João del-Rei.
- S.João del-Rei, n.6, 04/03/1899. São João del-Rei.
Informantes (São João del-Rei e Santa Cruz de Minas)
- Aluísio dos Santos
(piques nas mangueiras, Centro, São João del-Rei)
- Cláudia Aparecida da
Costa (simpatia para casamento, São João del-Rei)
- Elvira Andrade de
Salles (surra nas fruteiras, mastros - Santa Cruz de Minas / Bias Fortes)
- José Camilo da Silva
(mastros, São João del-Rei)
- Luiz Antônio
Sacramento Miranda (surra nas fruteiras - Bairro Senhor dos Montes, São João del-Rei)
- Luís Santana (festas
no Pombal, São João del-Rei)
- Luthero Castorino da
Silva (responsório, São João del-Rei)
Créditos
- Texto: Ulisses Passarelli.
- Fotografias: Ulisses Passarelli (mangueira); procissão de Santo Antônio: autor não identificado, gentilmente cedidas por João Bosco Alves, a quem este blog agradece.
Notas
- Revisão: 04/07/2025.
- Fogueira em agosto, nem pensar! Faz mal, afirmava Luís Santana. Aliás agosto
é
mês do desgosto, de São Lourenço, senhor dos ventos, que morreu queimado numa grelha, dia
10 de agosto. No dia dele não se pode queimar pastos nem coivaras nos roçados.
É a lógica da cultura popular.
- A origem pagã e agrária destas festas é clara e fartamente documentada por eminentes folcloristas, que sobejamente demonstraram os reais valores das
festas rurais: Alceu Maynard Araújo, Américo Pellegrini Filho, Luís da Câmara Cascudo e Rossini Tavares de
Lima, referenciados nesta postagem. São de consulta indispensável. Não é plano desta postagem, discorrer
sobre o histórico das festas juninas. Para esta finalidade fica como sugestão este vídeo:
As origens da festa junina. In: Cortes do Estranha História, 25 jun. 2024. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=y80UgePJzWs Acesso em 04/07/2025.
[3] Sobre a antiguidade da Festa de São João Batista em São João del-Rei, uma referência significativa é esta, dada por SOBRINHO (2010): "1719 - REC 168 PG 03 - Por trinta e duas oitavas de ouro que deu ao Pe. Fr. Antônio Xavier de Santa Rosa pelo Sermão da festa de São João de que se lhe passou mandado em 14 de setembro." (p.34). Da mesma fonte do recibo anterior emitido pelos vereadores é este acórdão de vereança: "ACOR 09 PG 69: EM 24 DE JUNHO DE 1799 - Acordaram em ir à Matriz desta Vila digo em ir assistir à Missa conventual na Matriz desta Vila como foi obrigado por ser dia de São João Batista, como de fato foram." (p.95).
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