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Bem vindo!Esta página está sendo criada para retransmitir as muitas informações que ao longo de anos de pesquisas coletei nesta Mesorregião Campo da Vertentes, do centro-sul mineiro, sobretudo na Microrregião de São João del-Rei, minha terra natal, um polo cultural. A cultura popular será o guia deste blog, que não tem finalidades político-partidárias nem lucrativas. Eventualmente temas da história, ecologia e ferrovias serão abordados. Espero que seu conteúdo possa ser útil como documentário das tradições a quantos queiram beber desta fonte e sirva de homenagem e reconhecimento aos nossos mestres do saber, que com grande esforço conservam seus grupos folclóricos, parte significativa de nosso patrimônio imaterial. No rodapé da página inseri link's muito importantes cuja leitura recomendo como essencial: a SALVAGUARDA DO FOLCLORE (da Unesco) e a CARTA DO FOLCLORE BRASILEIRO (da Comissão Nacional de Folclore). Este dois documentos são relevantes orientadores da folclorística. O material de textos, fotos e áudio-visuais que compõe este blog pertencem ao meu acervo, salvo indicação contrária. Ao utilizá-lo para pesquisas, favor respeitar as fontes autorais.


ULISSES PASSARELLI




sexta-feira, 21 de junho de 2013

As Festas Juninas e os Três Santos

Considerações Gerais sobre as Festas de Inverno

Há um santo para cada dia e um dia para todos os santos. Cada qual com sua particularidade comemorativa, mais ou menos popular, por vezes muito querido numa região e completamente desconhecido noutra. Mas no Brasil, de uma forma toda especial, três santos festejados em junho se destacam por sua expressão devocional parametrizada pelos padrões dos valores rurais.

Santo Antônio, São João Batista e São Pedro tornaram-se muito populares de norte a sul, com festas praticamente contíguas e de tão sintonizadas, constituíram um ciclo festivo que chamamos junino

Uma constante nestas festas é o costume de soltar fogos de artifício, alcançando em alguns locais uma prática ostensiva, entre espadas de fogo, rojões, busca-pés, traques, estalinhos, peido-alemão, espanta-coió, bombinhas, etc. No final do século XIX, Manoel Messias do Nascimento Brito obtinha da Câmara Municipal de São João del-Rei licença para instalar uma fábrica de foguetes, anunciava um velho jornal da cidade, em 1899. Outro jornal local, igualmente do acervo da Biblioteca Municipal Baptista Caetano d'Almeida, anunciava a venda de fogos de artifício para as festas de junho de 1925 no comércio desta urbe: “Para os festejos de Santo Antônio, São João e São Pedro grande variedade no BAZAR JAPONEZ. Rua Municipal, 5 – preços especiaes para quantidade.”

Tal a sua força cíclica, que os festejos desse período em muitos lugares estenderam-se julho adentro, com aspectos similares, mas com os santos meio de lado, nas já comuns festas julinas. Mas que não crie ilusão esta extensão de datas como sendo coisa recente. Um de meus mais preciosos informantes, o senhor Luís Santana, aqui em São João del-Rei/MG, natural do povoado do Pombal, falava-me que na primeira década do século XX já havia um período longo de festividades rurais naquele povoado, começando no dia da Santa Cruz, dia 03 de maio (data da primeira fogueira e de erguer os mastros) e ia até o dia de Santana (26 de julho), data da última fogueira e de descer os mastros juninos[1]. Alceu Maynard de Araújo já nos apontava essa tendência de as festas de Santa Cruz serem praticamente um prenúncio das festas juninas na cultura caipira.

Esses mastros de junho muitas vezes vem enfeitados de frutas como vi em Passos, no sudoeste mineiro (1997), ou de flores do cipó de São João (Pyrostegia venusta, bignoniaceae), como notei em São João del-Rei e Bias Fortes (1999). No norte do Brasil são enfeitados com ramos, flores, frutos e alimentos. São sinais vestigiais de fitolatria, dizem uns pesquisadores, mas outros apostam apenas no simbolismo da pujança alimentar desses festejos que acontecem quando no campo, findas as colheitas, a lavoura descansa até o replantio[2].

Richard Burton no ano de 1867 passando pelo Caminho Novo na Serra da Mantiqueira, nos arredores de Barbacena, entre esta e Juiz de Fora, notou: “Retiro é um grupo de palhoças habitadas por negros que tinham hasteado um mastro de São João, e um santo também negro” (São Benedito?)

Ainda Burton assim se expressou sobre as festas juninas de 1867:

“(...) os habitantes reúnem-se nas cidades paroquiais, vindos de todas as direções; cada lugar tem sua fogueira, desfile de bandas e as pessoas ficam sentadas toda a noite e hasteiam, alegremente, o “Mastro de São João” (...) A animada festa é mais agradável na roça do que na cidade, onde o bimbalhar dos sinos e as explosões das girândulas começam antes do amanhecer. A gente fica surdo com os ridículos foguetes, e os moleques, isto é, os negrinhos, tornam as ruas supinamente desagradáveis, lançando busca-pés, que fazem tudo o que podem para queimar as pernas das pessoas”

O devocionário popular enxergou em Santo Antônio de Pádua o casamenteiro. O taumaturgo lisboeta é festejado a 13 de junho, antecedido por treze dias de rezas preparatórias (trezena). Seu festejo via de regra contém celebrações nas igrejas, procissões, levantamento de mastros, arraiais com fogueiras e brincadeiras, como o pau de sebo e o leitão ensebado, quadrilhas, comes e bebes típicos nas barraquinhas enfeitadas de folhas de coqueiro e pita, soltura de balões, bailes à sanfona. É o santo mais popular do cristianismo e sua oração mais conhecida é o responsório, conhecidíssimo no Brasil e Portugal, com alguns variantes, como esta são-joanense (1998):

Quem milagres quer achar
Aplaca a fúria do mar,
Contra os males e o demônio,
Tira os presos da prisão,
Busque logo a Santo Antônio
Os doentes torna sãos 
Que aí há de encontrar.
E faz achar.

Sem respeitar qualquer anos
Socorre a qualquer idade,
Abone esta verdade
Os cidadãos paduanos.


Uma antiga procissão de Santo Antônio, em São Gonçalo do Amarante 
(São João del-Rei/MG). Data e autor não identificados. 
Fotos gentilmente cedidas por João Bosco Alves

São João Batista (*) vem na mesma linha de festejos a 24 de junho, sendo em muitos lugares a festa mais importante do ciclo junino. Sua noite é tida por mágica, propícia a vários sortilégios. Quase correspondendo ao solstício de inverno do hemisfério sul é dita a noite mais fria do ano, o que nem sempre se concretiza. A água de 23 para 24, antes do raiar deste, é benta nas fontes, rios e córregos[3]. Em garrafas e potes a água é recolhida para fazer remédios o ano todo, para se beber pouco a pouco, para banhar uma ferida ou o corpo todo, banindo males e doenças. Em muitos lugares, noite tardia, é usual a procissão da lavagem do santo, quando a imagem é levada ao rio e banhada ante o canto de benditos e rezas. O carvão ou tição da fogueira joanina é bento, conservado para o ano todo riscar cruzes e estrelas protetivas nas portas, muros, porteiras. Jogado no terreiro durante uma tempestade, amansa a tormenta, previne o raio fulminante.

Cartaz da festa de São João Batista, Rua São João, São João del-Rei, 1992. 
Tamanho: 24 x 33cm. Impressão em papel-jornal. 

Na Colônia do Marçal, em São João del-Rei recolhemos esta simpatia para se fazer no dia de São João ou no de São Pedro (1999):

“escreva no papel branco os nomes das pessoas que você gosta e depois enrola esses nomes como se estivesse enrolando um cigarro e coloque num copo com água com os papéis dentro. Tampa o copo com a mão e coloca perto do fogo e reze uma salve-rainha, até chegar ao “mostrai”. Depois coloque debaixo de uma folhagem todos os nomes que estão no copo. No outro dia sem falar com ninguém vai até a folhagem e termine a salve-rainha e fala pra São João e São Pedro com quem você vai se casar e olha o papel que está aberto”.

Um costume assaz interessante acontecia em São João del-Rei, no Bairro Senhor dos Montes, e em Santa Cruz de Minas, no bairro Córrego: no dia de São João, tomando-se à mão varas, correias e chicotes, se dava uma surra no tronco das fruteiras, enunciando-se o seguinte ensalmo:

Fogo na fogueira,
Estava para queimar,
O que não deu esse ano,
Para o ano vai dar!

Esta fórmula mágica é um mecanismo de catarse que garante a queda dos ramos doentios, dos frutos secos e “aluados”[4], das flores estéreis, banindo pragas e mau olhado. Então, no ano seguinte o pomar aumenta a produtividade. Eis um elemento claro da força agrária dessa festa.

Senhor São Pedro vem por último, protetor das viúvas, com festejo a 29 de junho. Sua festa ultimamente esmaeceu mas tem as mesmas linhas gerais. É em geral mais forte onde o mar ou os grandes rios tem importância econômica para as comunidades de pescadores, sendo então comuns as procissões marítimas ou fluviais com barcos enfeitados e as puxadas de mastro. São Pedro, o primeiro papa, é o guardião das chaves do céu. São muitos os contos populares que narram suas peripécias apostólicas, colocando-o como um turrão que faz trapalhadas ante Jesus. A crença indica a mãe de São Pedro como uma verdadeira megera. 

É no dia de São Pedro que o homem do povo toma de um facão ou machadinha e dá piques (talhos) no tronco das mangueiras em sentido perpendicular ou diagonal como método que garante uma melhor produtividade. Naquele talho escorre parte da seiva, num mecanismo de sangria. Ainda é muito frequente esta prática em São João del-Rei e arredores.


 
Piques no tronco de uma mangueira, fotos do autor, 2013.
           






No Maranhão e Amazônia as festas desses santos são animadas pela presença de numerosos grupos dançantes de bumba-meu-boi / boi-bumbá e os de tambor-de-crioula. No agreste e sertão acorrem os bacamarteiros, os ternos de zabumba. Pelo litoral são as rodas de coco, improviso ao som ritmado do ganzá; zambê, bambelô. Ainda em 1997 vi na praia de Caraúbas (Maxaranguape/RN), a capelinha de melão, espécie de pastorinhas do inverno, cantando não ao Menino Jesus mas a São João Batista.

Vários terreiros de religiões de matriz africana por via sincrética participam do complexo devocional envolvendo estes três santos. Muitos terreiros fazem festas nos seus dias votivos. O sincretismo é variável de uma região para outra, e mesmo com o rito religioso em si, mas via de regra é o seguinte: Santo Antônio se vincula a Ogum (mormente o Rompe-mato ou o Matinada) ou a Exu; São João e São Pedro respectivamente a Xangô do Oriente e Xangô Agodô [5]:

Santo Antônio e meu São Jorge
São dois santos guerreiros,
Santo Antônio firma ponto,
São Jorge firma terreiro.


Outro:

Meu Pai São João Batista é Xangô,
O dono do meu destino até o fim.
Se um dia me faltar, a fé no meu Senhor,
Derruba essas pedreiras sobre mim.

Para o ciclo junino as festas externas às igrejas se climatizam na configuração cenográfica de um ambiente rural, ou pelo menos, supostamente do campo. 

É uma imagem idealizada, a bem da verdade, meio às avessas, porque, à primeira vista ridiculariza os valores rurais levando ao exagero o aspecto e o comportamento do rurícola. Assim os dançantes da quadrilha, a dança típica dessa quadra do ano, põe roupas com remendos avantajados, chapéus desfiados, calças esgarçadas, rabiscam no rosto cavanhaques e bigodes desgrenhados, cigarrões de palha são adereços indispensáveis. Botinas graúdas favorecem o andar trôpego. As mulheres não ficam para trás com seus vestidos de chita e outras estampas berrantes, fora da moda; tranças postiças, maquiagem exagerada e até por vezes um dente é borrado de preto simulando vasta cárie ou ausência de elemento dentário.

O local das danças é chamado arraial, ou melhor, “arraiá” e ganha nomes próprios: Arraiá do Arranca-unha, Arraiá do Pito Aceso, Arraiá da Vila Mendes, etc. É limpo e enfeitado. De terra batida, gramado ou cimentado, não importa, ganha arcos de bambu, carreiras de bandeirolas e rabiolas coloridas, balões multicores nos cantos, espigas de milho atadas às varas das barraquinhas de vender comida típica do período, sujeita a regionalismo: por aqui, canjica, quentão, broas, pamonhas, curau, pé de moleque, batata doce assada na brasa; no vasto nordeste onde estas festas alcançam uma dimensão extraordinária e economicamente importantíssima, geradora de fluxo turístico, surge dentre outros a indispensável canjica, o mungunzá, os bolos variados (preto, de milho, de carimã, da moça, etc.). E por aí vai. Nas áreas frias sulinas o pinhão é querido e o vinho.

A música se faz fartamente presente através da sanfona, ou seu irmão _ acordeon. Outros instrumentos acompanham e marcam: quadrilhas, xotes, baiões, xaxados, forrós, arrasta-pés ...

Na apresentação das quadrilhas um dos momentos mais aguardados é o casamento caipira (matuto, tabaréu), um entrecho muito apreciado já comentado na postagem sobre as quadrilhas. É bem visível que esta representação é um entremeio dramatizado que foi enxertado nas quadrilhas, não fazia parte do modelo francês original. É uma criação brasileira, e em tamanha sintonia com a quadrilha que com elas compôs um corpo perfeito. Ora, um antigo jornal[6] de São João del-Rei / MG, noticiou a um século esta representação teatral: “casamento do caipira (Nhô) é uma pantomina de successo”. Seria uma pista? O casamento hilário foi uma representação de palco que rodou Brasil afora, caída nas graças do povo que a manteve no contexto das quadrilhas? É só uma possibilidade, aguardando pesquisa.

Por estas alturas é interessante repensar o significado do universo rural colocado com jocosidade nas festas juninas. Aqueles remendos das roupas, os trejeitos dos dançantes, os babados dos vestidos e toda a irreverência do arraiais e seus figurantes, seria apenas mero deboche? O corre-corre urbano, a vida na selva de pedra não induz a horas tantas a saudade da paz campesina?

A figuração do mundo rural nestas festas e danças parece puramente alegórica. Por fim faz parte da própria identidade destas manifestações. O olhar mais focal pode ser assaz revelador.

Estas festas além de quebrarem a rotina como todas em geral o fazem, podem também ser um oportuno canal de manifestar os valores da ruralidade, ainda que sob a ótica urbana calcada pela ironia, mas isto pode ser um disfarce social. O roceiro ainda vive em cada um de nós? Caso positivo, para manifestá-lo precisamos de uma fantasia e um contexto?

Esta ambiguidade é que justifica o que disse atrás sobre “imagem idealizada às avessas”. Toda esta provocação (e não afirmação) visa apenas induzir pesquisas futuras neste ramo, que quiçá podem ser frutíferas.

Referências Bibliográficas

- ARAÚJO, Alceu Maynard. Folclore Nacional. 2.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1964.
- BURTON, Richard Francis. Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho (1867). Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EdUSP, 1976.
- CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, [s.d.] 930p.il.
- GAIO SOBRINHO, Antônio. São João del-Rei através de documentos. São João del-Rei: UFSJ: 2010. 260p. p.34 e 95. 
- LIMA, Rossini Tavares de. Folclore das Festas Cíclicas. São Paulo: Irmãos Vitale, 1971.
- PELLEGRINI FILHO, Américo. 2.ed. Folclore Paulista: calendário & documentário. São Paulo: Cortez/Sec.Est.de Cult., 1985. 240p.il.
- Os cronistas viram e disseram. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, n.4, 1986. p.55.
           
Referências Hemerográficas

A Tribuna, n.651, 31/05/1925.
S.João del-Rei, n.6, 04/03/1899.

Informantes (São João del-Rei e Santa Cruz de Minas)

- Aluísio dos Santos (piques nas mangueiras)
- Cláudia Aparecida da Costa (simpatia para casamento)
- Elvira Andrade de Salles (surra nas fruteiras, mastros - Sta.Cruz)
- José Camilo da Silva (mastros)
- Luís Antônio Sacramento Miranda (surra nas fruteiras - Sr.dos Montes)
- Luís Santana (festas no Pombal)
- Luthero Castorino da Silva (responsório)


Notas e Créditos 

* Sobre a antiguidade da Festa de São João Batista em São João del-Rei, uma referência significativa é esta, dada por GAIO SOBRINHO (2010): "1719 - REC 168 PG 03 - Por trinta e duas oitavas de ouro que deu ao Pe. Fr. Antônio Xavier de Santa Rosa pelo Sermão da festa de São João de que se lhe passou mandado em 14 de setembro." (p.34). Da mesma fonte do recibo anterior emitido pelos vereadores é este acórdão de vereança: "ACOR 09 PG 69: EM 24 DE JUNHO DE 1799 - Acordaram em ir à Matriz desta Vila digo em ir assistir à Missa conventual na Matriz desta Vila como foi obrigado por ser dia de São João Batista, como de fato foram." (p.95). 

** Texto: Ulisses Passarelli 

*** Fotografias: Ulisses Passarelli (cartaz e mangueira); Procissão de Santo Antônio: autor não identificado, gentilmente cedidas por João Bosco Alves, a quem este blog agradece. 



[1] - Fogueira em agosto, nem pensar! Faz mal, afirmava Luís Santana. Aliás agosto é mês do desgosto, de São Lourenço, senhor dos ventos, que morreu queimado numa grelha, dia 10 de agosto. No dia dele não se pode queimar pastos nem coivaras nos roçados. É a lógica da cultura popular. 
[2] - A origem pagã e agrária destas festas é clara e fartamente documentada por eminentes folcloristas, que sobejamente demonstraram os reais valores das festas rurais: Alceu M.Araújo, Américo Pellegrini Filho, Luís da Câmara Cascudo, Rossini Tavares de Lima. São de consulta indispensável. Não é plano desta postagem, discorrer sobre o histórico das festas juninas.   
[3] - Dêniston Diamantino recolheu um excelente documentário de tradições juninas no vídeo “São João na Roça” (Opará Vídeos, Belo Horizonte, 2000), de consulta fundamental como fonte fidedigna de pesquisas.
[4] - Aluado: aquilo ou aquele que pertence à lua. Minha informante, Elvira Andrade de Salles me garantia que a lua sugava a energia do fruto, que assim ficava “aluado”: de crescimento afetado, sem polpa, sem adocicado.
[5] - Concepções de um zelador de santo de umbanda e uma ialorixá de candomblé de São João del-Rei. Os pontos foram ouvidos em outros terreiros da cidade, que não os dos informantes, por volta de 2001.
[6] - O Repórter, n.312, 02/05/1912

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