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Bem vindo!Esta página está sendo criada para retransmitir as muitas informações que ao longo de anos de pesquisas coletei nesta Mesorregião Campo da Vertentes, do centro-sul mineiro, sobretudo na Microrregião de São João del-Rei, minha terra natal, um polo cultural. A cultura popular será o guia deste blog, que não tem finalidades político-partidárias nem lucrativas. Eventualmente temas da história, ecologia e ferrovias serão abordados. Espero que seu conteúdo possa ser útil como documentário das tradições a quantos queiram beber desta fonte e sirva de homenagem e reconhecimento aos nossos mestres do saber, que com grande esforço conservam seus grupos folclóricos, parte significativa de nosso patrimônio imaterial. No rodapé da página inseri link's muito importantes cuja leitura recomendo como essencial: a SALVAGUARDA DO FOLCLORE (da Unesco) e a CARTA DO FOLCLORE BRASILEIRO (da Comissão Nacional de Folclore). Este dois documentos são relevantes orientadores da folclorística. O material de textos, fotos e áudio-visuais que compõe este blog pertencem ao meu acervo, salvo indicação contrária. Ao utilizá-lo para pesquisas, favor respeitar as fontes autorais.


ULISSES PASSARELLI




segunda-feira, 11 de março de 2024

O folguedo do boi no Campo das Vertentes/MG

                                                                                                                                 Ulisses Passarelli (*)

 

"Praça de Touros – No Domingo effectuou a Companhia Tauromachica mais um concorridissimo espectaculo, tendo havido variadas sortes, nas quaes todos os artistas foram bastantemente applaudidos. Poderiam entretanto mais fazerem, serem muito mais felizes se tivessem encontrado rezes mais bravas. No Domingo haverá novo espectaculo.” (Jornal O Combate, n.171, 04/06/1902)



 
O texto em epígrafe revela como noticiou um antigo jornal de São João del-Rei acerca das touradas, àquela época muito queridas. Elas faziam as alegrias nas festas do Espírito Santo no Bairro Matosinhos. Essas corridas de touro foram proibidas em 1934, durante o governo Getúlio Vargas.

O desenvolvimento da consciência protecionista tem evoluído e combatido qualquer forma de entretenimento que implique em estresse ou maltrato ao animal, tal como a farra do boi no sul, a rinha de galos (desde longa data proibida) ou a de canários da terra, assim também as antigas praças de touros.

Mas no teatro folclórico o boi é personagem querido e persevera sua mística na representação dos folguedos, encontrando seu ponto mais elevado no bumba-meu-boi, um dos mais expressivos autos da cultura popular nacional.

O bumba é o um dos folguedos mais importantes do país, vastamente distribuído em território nacional, praticamente conhecido em todos os estados, em versões simples ou complexas, congregando em torno de si muitos personagens, cantorias, músicas e um belo efeito visual. Sua matriz é um boi de fingimento, ou antes, armação imitando bovino, sob o qual se mete um sujeito (“tripa”, “miolo”) a dar cabeçadas nos circunstantes, com música, cantoria e dança.

Tem remota origem europeia, conhecida desde longa dada em Espanha, tal como em Portugal. Mas aqui o brasileiro soube inserir todo um complexo cultural formado em torno do gado, um verdadeiro ciclo temático que contribuiu para a nova fisionomia do folguedo, graças às múltiplas influências das culturas afro e ameríndia, que foram essencial para a composição dos grupos da manifestação em apreço.

A bibliografia especializada em folclore não traz informes substanciais sobre o bumba-meu-boi em Minas Gerais. Entretanto, de versões mais humildes às elaboradas o folguedo aqui sobrevive. Neste texto está reunido um conjunto de informes de como a tradição do boi se desenvolve de forma simplificada no centro-sul deste estado, Mesorregião Campos das Vertentes, bacia do Rio das Mortes.

São João del-Rei conhece a tradição desde longa data, desgarrado no meio de blocos de carnaval, principalmente do Bairro Tijuco, vindo da comunidade das Águas Férreas. Pequenos grupos se divertiam pelas periferias desta cidade histórica fazendo desfilar o boi, tal como o do falado “seu Inácio”, dos lados da Vila São Bento (imediações da Igreja de São José Operário, Bairro Tijuco), além de outros. Desgarrado entre batuqueiros dando arrancos e chifradas rua afora, sempre atiçado e pondo crianças a correr. Não temos o folguedo do bumba-meu-boi em sua complexidade estrutural, mas seu personagem central aqui surgia fazendo as alegrias do carnaval de rua, com o nome de “boi, boizinho e rancho do boi”. Dançava isolado, investindo com chifradas contra a meninada que lhe atiçava sem parar. Dançava aos volteios, descrevendo círculos e carreiras. Vinha acompanhado por uma charanga ou batucada, que executava os ritmos carnavalescos. Não há personagens senão o boi de fingimento, feito com uma armação coberta de pano, cabeça de caveira e rabo postiço. Um dançante movimenta o estafermo, oculto sobre ele. Ficou afamado o Rancho do Boi de “seu Fausto” (Fausto de Almeida, falecido em 19/05/1953), no Bairro das Fábricas.

Informações dão conta que no passado foi conhecido no distrito de São Miguel do Cajuru, em São João del-Rei, segundo SACRAMENTO (2000), saindo na festa do padroeiro, São Miguel Arcanjo, em setembro: "Lembro-me de uma pessoa travestida de boi, cabeça com chifres, restante coberto por pano estampado animando e dando carreiras nos mais distraídos e nos meninos". O mesmo autor, em outro lúcido e importante registro (2010), informa ainda sobre o boi na Festa do Carmo, no povoado do Caquende, também em território são-joanense: “assustavam as pessoas, causando algazarra geral.”

Noutro distrito são-joanense, São Gonçalo do Amarante, também é conhecido, com a particularidade de sair no Domingo da Páscoa antecedendo a queima do judas, de rua em rua até terminar junto à chácara do judas onde concluía seu desfile dando lugar ao ritual de queima do boneco. É o “boi-malhado”, nos dizeres do informante Lourival Amâncio de Paula, o Vavá, baluarte da cultura local. Este boi saiu pela última vez no ano de 1999 e depois somente em 2014 se repetiu e desde então não aconteceu mais. Confeccionado sobre um grande balaio emborcado, debaixo do qual se oculta o homem que lhe dá vida em movimento de avanço e recuo, se faz acompanhar de vários tocadores locais, de pandeiro, caixa, violão, bandolim, sanfona e xique-xique, todos eles congadeiros do lugar. O boi-malhado faz a alegria da criançada. Com seus pegas rua afora, põe os pequenos a correr, mas que logo voltam para puxar o rabo do bicho ou fazer-lhe arruaças na dianteira, fingindo-se pequenos toureiros. Além do boi e das explosões de bombas da queima do judas a criançada de São Gonçalo do Amarante também tinha nesta ocasião o pau de sebo para se divertir.

Meu pai, David Passarelli, que em 1968 trabalhou na mineração do Penedo, no município de Ritápolis, teve oportunidade de lá ver um grupo desses pelas ruas poeirentas, a correr atrás da molecada em grande alarido. Infelizmente não se lembrava de qual era a festividade.

Pude observar um boi no carnaval da cidade de Ritápolis em 2001, inserido no bloco Enterro do Zé Pereira. O boi tinha a aberração de ter duas cabeças.

PELLEGRINI FILHO (2000) registrou em fotografia o boi no carnaval de Tiradentes. Naquele município tradicionalizou-se sob a alcunha do próprio organizador: "Boi do Culóia".

Notícias orais dão conta que já houve também em Resende Costa.

Em Santa Cruz de Minas encontrei o boi em 2002, inserido no Bloco das Piranhas.

Ainda em tempo, vale mencionar o “Boi de Caveira”, tradição da comunidade de Pedra Negra, que originalmente se desenvolveu tendo ao centro uma estação da Estrada de Ferro Oeste de Minas, no município de Bom Sucesso, área limítrofe com o Campo das Vertentes, mas já na Mesorregião Centro-Oeste de Minas. Com a invasão das águas da Represa do Funil, a comunidade foi inundada. Na margem oposta do Rio das Mortes (esquerda), se formou a comunidade de Nova Pedra Negra, no município de Ijaci, este sim, no Campo das vertentes, Microrregião de Lavras.

Lavras, que aliás, possuiu segundo LIMA (1970) um bumba-meu-boi que, por sua descrição em um paper gentilmente ofertado pelo Professor Affonso Furtado, do Acervo do Projeto Reisados Brasileiros, tinha uma estrutura que recordava tanto os bois nordestinos quanto os catarinenses, distante do padrão regional dos outros bumbas citados nesta postagem. O Bumba-meu-boi de Lavras contava com um entrecho dramático no qual o Vaqueiro, ferido pelo boi, deitava em dores junto ao chão, onde era acudido pelo Doutor, que o curava com esfuziante alegria da troupe. Havia ainda um entremeio com a dança das fitas; e personagens animais e fantásticos, como o Cavalo Marinho, o Urso e até a Bernúncia. Sem dúvidas um caso inusitado para a geografia do boi e está a merecer uma análise meticulosa.

Mas se todos os bois acima enumerados desapareceram na poeira do tempo, ecoando do passado como memória e saudade da tradição, necessário se faz destacar aqueles outros que teimando contra os reveses insistem em se manter ativos nesta região mineira.

Sobrevive em Barroso, arrastando multidão na abertura do carnaval, sob o nome de “Boi-mamado”. Notícias jornalísticas do ano de 2019 davam conta que o bloco existia há catorze anos e ressentia naquele ano de desfilar acompanhado por carro de som em vez da tradicional bandinha, devido à falta de apoio do poder público municipal, segundo matéria consultada.

Dores de Campos mantém o “Boi do Major”, tradição arraigada, musicalizada por uma banda de metais, formada por músicos dorenses. Após um período de paralisação, foi revitalizado em 2017 e segue em atividade, movimentando o boi para alegria das crianças e adultos. O nome do bloco remete à alcunha do músico local Dácio Silva, trombonista muito querido na comunidade.

Em Coronel Xavier Chaves ainda é realizado com o nome de “Boi de Caiado”. O ritmo é alegre, com um cantador solista tirando versos improvisados insistentemente contraponteados pelo coro, com um refrão tradicionalíssimo:

“_ Esse boi é meu!

_ Êh, boi!

Esse boi de caiado!

_ Êh, boi!

O meu boi tá cansado!

_ Êh, boi!, etc.”

 



O Boi de Caiado, manifestação folclórica de raízes muito antigas e típicas do lugar. A comunidade partícipe mostra seu valor afro pelas danças, vestimentas e pela afirmação de identidade na participação conjunta e harmônica, demonstrando empoderamento do território onde está inserida.

O Boi de Caiado é um boi de carnaval ou bloco do boi, variante simples do bumba-meu-boi, que sobrevive na cidade de Coronel Xavier Chaves, com típicas características folclóricas. Atualmente seu organizador é o Mestre Zé Carreiro, alcunha do sr. José do Rosário Anacleto, natural daquela cidade, octagenário. Mestre no sentido exato que a palavra comporta no campo da cultura popular. Alma límpida e bondosa, memória notável, caráter ilibado. É capitão do congado local, responsável pela folia de Reis, canta calangos e se orgulha da longa experiência com carros de bois, que justamente lhe valeu a respeitosa alcunha. Informou ter aprendido o boi no povoado da Cachoeira, no mesmo município, ainda criança, aos oito anos de idade, quando sua mãe o levava na época do frio para acompanhar as festas juninas. Lá o Boi de Caiado dançava para alegria da petizada.

Passados os anos formou-se o grupo da cidade, com períodos mais e menos ativos e sob direção de outras pessoas até que o assumiu. Dele participam na instrumentação sobretudo seus companheiros de folia e congado, e outros amigos, que se desdobram em mais esta função. A bateria é formada por tarol, bumbo, surdos e caixas. A percussão forte e bem compassada, vai em batucada pelas ruas e cantam sambas e marchinhas típicas do carnaval, sem canto específico.

Saem do bairro Vila Fátima, antigo Tanque. O nome primitivo se referia a um tanque ou dique (mundéu) que retinha a água usada para mover a roda d'água do engenho de cachaça e para serviços de faiscagem de ouro. Tradicionalmente é uma comunidade negra, que conserva intensamente uma parcela importantíssima e fundamental da cultura xavierense e que merece toda atenção.

Os instrumentistas formam o âmago do bloco, após os quais seguem foliões, enfeitados ou não, que aderem à batucada rua afora. Os bois em si tem posição totalmente livre, com movimentação ampla pelas laterais, ora na dianteira correndo atrás das crianças ora de recuo vão à retaguarda como se numa ronda. Fazem mesuras para os adultos, salamaleques graciosos e despertam a empatia das pessoas. A alegoria de boi é movida por um animado brincante, que põe em polvorosa a criançada, que corre espavorida das investidas do bicho. O boi é bravo e sonso. Finge de manso e quando as crianças se aproximam confiantes, avança, mas logo recua. Faz volteios, corrupios. Não é agressivo. Correr atrás faz parte da brincadeira e em verdade é sua maior graça. Já por isto, dentro dessa regra, as próprias crianças provocam bastante o boi, estimulando-o à perseguição. Não há violência alguma. Tudo transcorre de forma espontânea, eivada de alegria e harmonia.

O bloco vai se encorpando pelo caminho rumo à área central da cidade. Mais gente vai aderindo ao seu balanceio contagiante. Seu ritmo não deixa ninguém parado...

Quanto ao nome, explicou Zé Carreiro que desde sua infância o nome já era este, boi de caiado, como se dizia na Cachoeira. Não soube explicar a origem. Apenas disse que é tradicional e foi mantido. É possível que "caiado" ser corruptela de "gaiado": chifrudo, o que tem gaias (galhas) grandes; ou ainda é um tipo de pelagem de animal fazendo redemoinhos dos pelos do peito ou pescoço; cavalo-gaiado: o que tem torvelinhos nos pelos. Ambas interpretações são possíveis.

Por fim destacamos a versão de bumba-meu-boi da cidade de Prados, onde a tradição se conservou forte sob o nome de “Boi-mofado”. Arrastando uma multidão atrás da batucada, movida por suas marchas e refrões... Sai acompanhado pela mulinha e pelo toureiro, e ainda, mascarados, que vem na esteira do cortejo. Conta-se que surgiu no período da escravidão, pelas mãos dos cativos. Terminados os festejos, em razão da dificuldade que tinham de conseguir material para um novo boi, guardavam-no num canto da senzala, em condições precárias de iluminação, ventilação e umidade. No outro ano, quando iam dançar com ele de novo, o pano de revestimento ("couro") tinha manchas de bolor. O mofo acumulara pela má conservação. O nome surgiu então pejorativo, mas com o tempo se fixou como identidade, perdendo o tom zombeteiro.

Seus grupos se mantiveram ao longo das gerações. A tradição oral diz que o grupo que havia na localidade do Muniz, na zona rural, era o mais antigo; mas, extinguiu-se. Em contrapartida formaram-se outros na cidade. Dos mais velhos era o do Bairro Pinheiro Chagas, ora desativado, mas com promessas de reativação. Perseveram três grupos de boi mofado em atividade, que tem seu próprio nome: o Boi Chitado, na Atalaia, o Boi Chitão, na Rua de Baixo e o Boi Topa Tudo, no Quebra Castanha. No ano 2000, acompanhando o encontro dos bois, nas ruas centrais da acolhedora cidade, ainda vimos os quatro grupos em ação.

Em essência se compõe de uma charanga de músicos da comunidade, com indispensável percussão (surdo, bumbo, tarol, pandeiro) e harmonizando vem um acordeon ou instrumentos de sopro (trombone, trompete, sax). Na frente surge o boi em bailado livre, negaceando para todas as direções; avança, recua, corre, gira, faz salamaleques, ataca repentino. Nessa movimentação brinca com adultos e crianças, mas são sobretudo estas que se envolvem em correria danada, rindo... As menorzinhas tem medo; as maiores são provocativas. Além do boi sempre aparecem mascarados diversos, gente enfeitada, foliões desgarrados que aderem à passagem animadíssima do boi, que carreia grande acompanhamento de gente fazendo coro. Alguns grupos mantém um personagem tradicional: o cavalinho, burrinha ou mulinha, feito de uma armação em balaio emborcado, revestido por um pano, no qual se mete o folião como se o cavalgasse. A cabeça e o rabo fingidos compõe a alegoria. O cavalinho rodeia o boi, como se o acompanhasse na movimentação. Por vezes também aparece um toureiro.

O boi em si é relativamente grande em relação a outros bois de bumbas. A estrutura corporal é rígida ("boi duro"), mas o pescoço, que é relativamente longo, mostra uma flexibilidade limitada. Os chifres são enfeitados de fitas coloridas e costumam ser argolados, como um boi carreiro.

Naturalmente existe uma certa rivalidade entre os bois de Prados; sadia, contudo. Um momento pitoresco é quando se encontram sob a tenda armada na praça: frente a frente se ameaçam cabeçada, como dois marruás brigando num pasto. Mas a briga de fato não acontece, a não ser no campo simbólico. Os grupos cantam. Ora música comum de carnaval, bem popular; ora a marcha própria do boi, com um verso solista intercalado com o refrão coral fixo, "êh boi":

 

"_ Esse boi não é meu...

_ Êh! Boi!

_ É da Rua de Baixo!

_ Êh! Boi!

_ Ele é muito macho!

_ Êh! Boi!" (Etc.)

 

Suas músicas são simples, próprias do tempo carnavalesco, além de marchinhas alegres com refrão curto:

_ "O meu boi é mofado!

_ Êh! Boi!

_ Ele é pintadinho!

_ Êh! Boi!

_ Esse boi é bonito!

_ Êh! Boi!"

_ Ô vem cá meu boi!

_ Êh! Boi!" (etc.)

 



Em tudo o Boi-mofado é espontâneo. Manifestação legítima da cultura popular ele é livre de amarras de formato. É aberto à adesão da assistência por onde passa. Sua passagem alegre contagia o folião, agita o turista e envolve as crianças. Percebe-se o carinho do pradense para com a manifestação, que indubitavelmente faz parte de seu folclore.

Basicamente assim são os bois das Vertentes, essa aprazível região mineira. Se a maioria dos grupos estão em ocaso em suas localidades, por outro lado sobrevivem vigorosamente em Barroso, Dores de Campos, Coronel Xavier Chaves e Prados. Que tenham vida longa, integrados ao patrimônio cultural de suas respectivas comunidades mantenedoras.

 

Referências bibliográfica

COIMBRA, Pedro (Org.). Às margens do Rio Grande: registro histórico-cultural das áreas diretamente afetadas, de entorno e de influência da UHE Funil. Consórcio do Aproveitamento Elétrico do Funil. Lavras, 2012. 230p.il.

LIMA, Jacy de Sousa. O bumba meu boi em Lavras. Comissão Nacional de Folclore, Rio de Janeiro, Documento n.576, 19 de março de 1970.

SACRAMENTO, José Antônio de Ávila. Alguns Estudos Barroquizantes (ou "Estrondoso Brado") acerca do antigo arraial de São Miguel do Cajuru. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, n.9, 2000.

PELLEGRINI FILHO, Américo. Turismo Cultural em Tiradentes: estudo de metodologia aplicada. São Paulo: Manole, 2000. 188p.il. Prancha 28E.

 

Referências hemerográficas


Prados faz a Festa do Boi Mofado. Gazeta de São João del-Rei, n.81, 12/02/2000.

Boi mofado completa 150 anos de folia. Gazeta de São João del-Rei, n.389, 11/02/2006.

Carnaval já faz sambar o Campo das Vertentes: em Prados. "Boi Mofado" anima foliões. Gazeta de São João del-Rei, n.544, 31/01/2009.

SACRAMENTO, José Antônio de Ávila. Caquende. Jornal de Minas, São João del-Rei, nº125, ano 10, 28/05 a 03/06/2010.

Referências na internet

Boi Mamado abre o carnaval de Barroso nesta quinta-feira. 

Barroso em Dia, 28 de fevereiro de 2019. Disponível em:

 https://barrosoemdia.com.br/destaque/boi-mamado-abre-o-carnaval-de-barroso-nesta-quinta-feira/ 

Acessado em 17/10/2021, 16:17h.

Bloco do Boi Mamado abriu o carnaval de Barroso 2019. Barroso em Dia, 01 de março de 2019. 

Disponível em: https://barrosoemdia.com.br/destaque/bloco-do-boi-mamado-abriu-o-carnaval-barroso-2019/ Acessado em 17/10/2021, 16:20h. 

Para a alegria da criançada dorense, o Boi do Major está de volta. Portal Dores de Campos. Disponível em: https://portaldoresdecampos.com.br/para-a-alegria-da-criancada-dorense-o-boi-do-major-esta-de-volta/ Acessado em 17/10/2021, 16:35h. 

Organizadores do Boi do major estão pedindo ajuda dos dorenses. Portal Dores de Campos. Disponível em: https://portaldoresdecampos.com.br/organizadores-do-boi-do-major-estao-pedindo-a-ajuda-dos-dorenses/ Acessado em 17/10/2021, 16:37h






Bloco do Bumba meu Boi, Bom Sucesso/MG. 12/02/2024. Autor: Ulisses Passarelli. 




Boi do Major, Dores de Campos. 08/02/2024. Autor: Ulisses Passarelli. 




Boi de Caiado. Coronel Xavier Chaves. 13/02/2018. Autor: Iago C.S. Passarelli.




Boi Mofado. Prados. 28/02/2019. Autor: Ulisses Passsarelli. 

* Publicado em: ABRÃO, Felipe Calil (Org.). Boiada Reunida. Goiânia: Alta Performance, 2023. 201p.
** As fotografias não fazem parte da publicação original. 

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