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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O Dia Maior das Mercês

Desde a madrugada de ontem, quando os foguetes e os acordes da Banda Municipal Santa Cecília irromperam a alvorada festiva em São João del-Rei, o dia todo, um intenso ambiente devoto e festivo parte da colina das Mercês. 

Do alto da bela igreja a palavra evangelizadora ecoa pela cidade invocando a Santa Mãe, rogando mercês, sublimando louvores, admoestando deslizes. A Orquestra Lira Sanjoanense com a notória marca de vida desde o remoto ano de 1776, se esmera na execução de partituras sacras de nossos compositores. 

O povo vem, entende o convite do sino. Na Mais Barroca Cidade de Minas, a noite de 24 de setembro, revela a solidez de uma expressão devocional, calcada em séculos de uma tradição, que não dá mostras de arrefecimento. Pelo contrário, desabrocha num vigor notável. 

Os patronos São Pedro Nolasco e São Raimundo Nonato também saíram à rua em procissão à dianteira do andor da Santa Mãe. A Banda de Música Theodoro de Faria esteve esplêndida como de costume. Não poderia faltar, a execução da tradicional  Marcha das Mercês, de Luiz Baptista Lopes. 

O costume dos foguetórios em nossas festas religiosas atinge o ponto máximo nas Mercês, digno de ser chamado de espetáculo pirotécnico, pela seleção de cores, sons, tipos, posicionamento, sincronia e segurança, desenhando o céu com luzes. 

Nas imagens abaixo podem ser apreciados alguns momentos, que deixam saudades aos devotos que assistiram e desejo de conhecer naqueles cuja presença não foi possível. 

Igreja das Mercês no seu dia maior. 

A Santa Mãe das Mercês.

São Pedro Nolasco e Nossa Senhora das Mercês em seus andores.

São João del-Rei, Terra Cristã. 

Devoção.

Flagrante do espetáculo pirotécnico. 

Multidão de fiéis no largo.

Tapete de rua: o brasão mercedário.
* Texto: Ulisses Passarelli
** Fotos: Iago C.S. Passarelli

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