(Ofereço com imensa gratidão e admiração
ao amigo Luis Antônio Sacramento Miranda,
grande conhecedor de nossa história e tradições,
lutador pela preservação das serras)
Nas Serra do Lenheiro e na de São José acharam farto ouro a três séculos. E nos ribeiros que delas brotam e escorrem para o Rio das Mortes também reluziu nas bateias o fulvo metal. Os descobertos suscitaram a cobiça de aventureiros que para esta região do centro-sul mineiro se deslocaram atraídos pelo sonho do enriquecimento. Daí surgiram as localidades primitivas desde São João del-Rei até Prados.
A faina do ouro imprimiu fortes marcas na cultura local, eivada de tradições a respeito, lendas, costumes. Nesta postagem, a título meramente ilustrativo, são brevemente expostas algumas destas narrativas populares, marcas antigas do saber popular. São impressões da alma mineira, fruto de sua relação com o ambiente, marcas do tempo... O ouro formou um ciclo cultural.
Não apenas do ouro, mas a própria vivência do homem mineiro com as montanhas contribuiu para construir uma complexa espiritualidade, uma relação quase mágica com as serras, respeitosa e mística, estendendo-se ao seu entorno. As estórias de antanho como que norteiam a conduta frente à natureza, evidenciam os limites do homem frente a força maior da natureza e dos encantados. A aparição de luzes misteriosas sobre os rochedos ainda mete temor em muitos. É a mãe do ouro passando...
Ambas as serras são áreas de proteção ambiental: a do Lenheiro por mecanismo de tombamento e pelo Parque Ecológico Municipal; a de São José pela APA e pela REVS Libélulas. São áreas de elevado interesse para a preservação.
Serra do Lenheiro e arredores: São João del-Rei
A febre do ouro fez uma avalanche de aventureiros convergir para as minas, afoitos em garimpar. Escravos sofreram terrivelmente sob o chicote do feitor, metidos nas grupiaras (= guapiaras), bêtas úmidas e perigosas. Ali muitos morreram. Acredita-se que as almas de muitos, assassinados ou que tiveram mortes trágicas, fruto de desabamentos, incêndios, etc., ainda estejam vagando nas serras onde trabalharam. Sobretudo as almas dos malvados senhores, sinhás, capatazes, feitores, capitães do mato, que assassinaram e cobiçaram as riquezas, viraram almas penadas e hoje assombram e trazem mal agouro às ruínas e grotões. Algumas são como guardiães de um dado lugar, donde se extraiu uma pequena fortuna, que a dita alma vigia ciumentamente como se ainda lhe fora servir para algo. Apegada ao material, não se deu ainda conta da sua inutilidade no mundo espiritual. Por vezes fazem aparições colocando viandantes em fuga espavorida. São comuns casos de ruídos misteriosos nos caminhos da serra, sensações de arrepios desagradáveis nas grotas ou de estar sendo seguido nas trilhas ou simplesmente vigiado. Impressões intangíveis. Visão fugaz de vultos. Vozes humanas indefinidas a conversar entre si, sem que ninguém esteja por perto. Gemidos e choros a gungunar na vastidão. Pelos lados das Três Praias, Cachoeirinha, Azulão, Arambinga, por toda parte enfim, correm estes causos.
A Gruta do Caititu no complexo do Lenheiro é um lugar também referido como assombrado, porque aí se castigavam os escravos e ainda aí, eles faziam oferendas às entidades espirituais.
A ciência não explica neste sentido, senão mesmo confunde ainda mais e inclusive, renega todos estes fatos. Pertencem sem dúvidas ou favores ao folclore. Cumpre notar que o espiritismo e a umbanda buscam explicar tais fatos. Mas não entraremos neste campo por fugir aos objetivos textuais.
Muitos homens morreram soterrados na faina de escavar pedras atrás do ouro. Dizem-no irmão do quartzo [1]. Por isto os garimpeiros ao achar seus cristais, continuavam escavando deduzindo que o ouro estava próximo. Cegos pela cobiça se esqueciam da segurança e um desmoronamento os consumia. Sua alma ficava presa ali, sem alcançar descanso e passava a assombrar, como que espantando os intrusos que vem roubar-lhe a riqueza, de que ainda supõe ser dono. A avidez extrapola a morte e persiste além-túmulo. Fala-se assim de uma voz misteriosa que teria prevenido outrora um desabamento no Tanque, perto da Igreja do Carmo, mas a insistência fez descumprir o alerta divino e o desabamento teria matado trezentos escravos e muitos feitores. Aliás, dizem, sob a Igreja do Carmo corre, vindo da serra, um rio subterrâneo, repleto do melhor ouro.
Nas Três Praias há no barranco um túnel surpreendente furado pelos escravos. Acreditam que era uma saída secreta para fugas, desembocando onde hoje se ergue a Igreja de São João Bosco. Contudo um exame do lugar indica que o túnel tem poucos metros de extensão, que está a merecer uma proteção específica.
Um dos contrafortes da Serra do Lenheiro recebe o nome específico de "Serra de Santo Antônio", uma montanha bastante íngreme e pedregosa. O nome tem origem lendária. Três trilhas passam nas imediações e delas alguns caminhantes dizem ter visto uma aparição da imagem do santo naquela elevação, daí o nome que lhe deram, sobretudo na sua parte mais inacessível, onde há uma loca de pedra, que dizem ser a gruta do santo. Tanto mais, outros não avistam a imagem, mas pegadas na areia, de uma sandália franciscana. Supõe ser do próprio santo. Outra lenda local, bem menos amena, narra que indivíduos abusados, atrevidos com a religião, desrespeitosos, já se viram perseguidos por um caixão roxo, que desce escorregando do alto da serra em direção ao incauto, que naturalmente se põe em debandada.
Um dos contrafortes da Serra do Lenheiro recebe o nome específico de "Serra de Santo Antônio", uma montanha bastante íngreme e pedregosa. O nome tem origem lendária. Três trilhas passam nas imediações e delas alguns caminhantes dizem ter visto uma aparição da imagem do santo naquela elevação, daí o nome que lhe deram, sobretudo na sua parte mais inacessível, onde há uma loca de pedra, que dizem ser a gruta do santo. Tanto mais, outros não avistam a imagem, mas pegadas na areia, de uma sandália franciscana. Supõe ser do próprio santo. Outra lenda local, bem menos amena, narra que indivíduos abusados, atrevidos com a religião, desrespeitosos, já se viram perseguidos por um caixão roxo, que desce escorregando do alto da serra em direção ao incauto, que naturalmente se põe em debandada.
No Ribeirão São Francisco Xavier, na Serra do Lenheiro perto do Tanque dos Quilombolas, onde as lavadeiras tem ponto de lavar roupas, no caminho que segue para a Arambinga, surge por vezes uma bruaca [2] abarrotada de ouro, algo de encher as vistas. Quem caminha em sua direção, tem a surpresa de vê-la desaparecer de súbito. Se insistem em pegá-la na reaparição, toma-se a surra de um reio [3] invisível.
Contam os apanhadores de lenha, que quando iam buscá-la na Serra do Tronco (contraforte do Lenheiro), onde há uma grande mata, ouviam o ruído característico de um lenhador no seu interior, trabalhando com o machado. Mas ao aproximar-se do local de onde vinha o barulho das machadadas, qual era a surpresa ao verem a inexistência de árvores cortadas e muito menos do lenhador. A mata continuava serena, apenas com seus sons naturais. O lenhador é mais um assombro.
Ao pé do Morro das Almas, também no Lenheiro, num mato ralo que tem um brejal dentro (nascente do Córrego do Areão), narram que três homens campeando uma vaca tresmalhada, viram quando ela se ocultou no dito mato. De qualquer ponto a avistavam mas qual não foi sua surpresa quando ela desapareceu simplesmente, do nada, sem ter fugido do mato. É como se ali houvesse um portal invisível que levou o animal para outra dimensão.
A Porteira Pesada ficou famosa por bater sozinha, três vezes à meia-noite, ao meio-dia e às três da tarde. Por vezes trava sem ter qualquer espécie de trinco, não abrindo de forma alguma. De repente abre de uma só vez, na maior facilidade. É temida pelos cavaleiros, por causa de seus mistérios.
Serra de São José e arredores: São João del-Rei, Santa Cruz de Minas, Tiradentes, Prados e Coronel Xavier Chaves
A Porteira Pesada ficou famosa por bater sozinha, três vezes à meia-noite, ao meio-dia e às três da tarde. Por vezes trava sem ter qualquer espécie de trinco, não abrindo de forma alguma. De repente abre de uma só vez, na maior facilidade. É temida pelos cavaleiros, por causa de seus mistérios.
Serra de Santo Antônio: contraforte da Serra do Lenheiro. São João del-Rei/MG, 06/03/2010. |
Serra de São José e arredores: São João del-Rei, Santa Cruz de Minas, Tiradentes, Prados e Coronel Xavier Chaves
A Lagoa do Canjica em Tiradentes, com histórias e estórias de riquezas incomensuráveis, palco de farta mineração, é hoje um terrível aterro e brejo residual com várias plantas de taboa. Infelizmente não foi preservada.
Os moradores locais contam uma lenda etiológica sobre ela, que diz que a princípio, era apenas um fio d’água. Dois portugueses, vindos de sua terra natal, onde estavam a penar, sonhando enriquecer com as preciosidades da colônia, prometeram a Santo Antônio que se achassem riquezas minerais no novo mundo, a primeira delas seria ofertada ao taumaturgo. Chegando à beira da água passaram a bateia e logo recolheram ouro que passava de quilo. Lembraram-se da promessa. Os gananciosos concluíram entre si que era ouro demais para um santo só, que enfim estava lá no céu e não precisava daquilo, porque não tinha onde gastar, etc., e que a próxima bateiada seria dele, sem dúvidas. Continuaram a faiscar. Mais meio quilo. Era muito ainda para o santo e mais uma vez adiaram a oferta. Já com os alforjes repletos do rico metal e protelando a parcela prometida a quantidades cada vez menores e inatingíveis, foram surpreendidos por um tremor repentino de terra. Um estrondo medonho tomou conta do lugar; a terra se fendeu e os engoliu num gigantesco buraco, donde brotou de súbito muita água formando uma lagoa, na qual desapareceram para sempre os gananciosos garimpeiros. Assim surgiu a Lagoa do Canjica .
Seu curioso nome, atestam, é uma analogia ao milho de fazer canjica, pois o ouro que aí se achava era em numerosíssimas pepitas, tão grandes como aqueles grãos.
Outra lenda interessante é a de que o padroeiro de Tiradentes não aceitou a mudança da sua capela primitiva. Quando fizeram a atual matriz setecentista e transladaram processionalmente a sua imagem, o santo lisboeta, uma vez entronizado no novo altar, num mistério, desapareceu sozinho e reapareceu na capela velha. Trouxeram-no e mais uma vez Santo Antônio retornou ao altar original. Teimava em não aceitar a nova capela e foram esgotados os esforços para mantê-lo onde queriam. Até que um dos fiéis teve a ideia de trazer da velha ermida para a nova igreja, uma grande pedra escavada que ali ficava. A partir daí o santo aceitou e não desapareceu mais [4].
Essa pedra meio que sobrenatural é uma preciosidade que está na grama do adro da capela do Canjica ainda hoje. É como uma pia circular, escavada num grande bloco rochoso, terminando numa bica. Tal peça prestava-se no ciclo do ouro à lavagem das areias auríferas. Como ela podem também serem vistas outras duas: uma na Fazenda do Pombal (onde nasceu o alferes Tiradentes) e outra no porão do Museu Padre Toledo, nessa cidade. No contexto lendário o artefato é considerado sagrado ou misterioso. Pertence ao santo.
Essa lenda não é exclusividade tiradentina. O sumiço de uma imagem de santo da capela nova para reaparecer na capela velha ou no lugar primitivo, onde sua imagem foi encontrada primeiro, até que este ou aquele fato se concretize para interromper a onda de teimosia, consagrando o novo lugar perante os olhos do santo (e não diante dos rituais oficiais do catolicismo) é a essência, o cerne de muitas lendas congêneres, espalhadas Minas Gerais afora e mesmo noutras partes do Brasil. Existem muitas versões envolvendo ora Santo Antônio ora a Virgem do Rosário e ainda outros santos. Em Portugal é conhecida e decerto de lá a trouxeram.
Na Estrada do Areal, indo de Santa Cruz de Minas para a Serra de São José, via Chuveirinho, vê-se logo uma propriedade bem próximo à serra, à esquerda de quem sobe, que pertenceu até meados do século XX aos religiosos salesianos, por isto mesmo alcunhada “Chácara dos Padres”. Dizem-na assombrada pela alma de "Padre Cristófaro", sacerdote que aí teria morado e falecido.
Toda a área defronte a ela de pastagens e valos remanescentes do período minerador, a grande depressão onde nasce o Córrego de Dona Antônia e imediatamente além, no Serrote é área narrada como mal assombrada. O povo sabe de estórias arrepiantes de aparições fantasmagóricas.
Toda a área defronte a ela de pastagens e valos remanescentes do período minerador, a grande depressão onde nasce o Córrego de Dona Antônia e imediatamente além, no Serrote é área narrada como mal assombrada. O povo sabe de estórias arrepiantes de aparições fantasmagóricas.
Nesse interior pode ser visto também uma área mais recentemente terraplanada que serviria a instalação de um cemitério para Santa Cruz de Minas, chegando a se construir no que seria sua frente, duas colunas de cimento que seguravam o portão; este em si, e mais uns muros de placa de cimento, tudo hoje destruído exceto as colunas. Contam os moradores que o lugar também tem um misterioso assombro, pois que jamais conseguiram fazer daí um cemitério de fato, haja vista que sempre algo dava errado, as máquinas quebravam, algo emperrava, etc. Falam que era por causa da alma de antigo feitor, que teria sido muito mal com os escravos da Fazenda do Córrego, chegando a matá-los e a enterrá-los clandestinamente justo neste local do cemitério, como se fossem pagãos. Era conhecido por "Quincas". Sua alma teria assombrado a região por muito tempo, desde o Córrego de Dona Antônia ao sopé da serra, até que às custas de trabalhos espirituais foi retirada dali para a prisão no umbral.
Na Serra de São José é bem conhecida a Cruz do Carteiro, feita de tosca e velha madeira sobre um monte de pedras, que cresce cada vez mais posto que os caminheiros tem o costume de por uma pedra nova, cada vez que por ela passam, contando mais uma oração em sufrágio daquela alma ali morta, ou das almas em geral, costume ancestral, vindo da antiguidade clássica, trazido na herança dos colonizadores. Flores são postas junto à cruz. O tal carteiro, dizem, foi um mensageiro da Inconfidência Mineira, que levando uma mensagem secreta dos inconfidentes de São José del-Rei (atual Tiradentes) aos do Arraial da Laje (atual Resende Costa), não teria chegado ao seu destino, pois foi aí assassinado. Desconhecemos documento comprobatório deste fato, que é contudo atestado pela tradição oral. Um velho folder da Secretaria de Cultura e Turismo de Tiradentes informava que “em 1823, esta cruz já lá existia há muito tempo e já não se sabia quem lá havia morrido.”
Na Lagoa dos Cordões falam de uma noiva misteriosa, visagem, que a horas mortas caminha lentamente junto à margem, triste, cabisbaixa, o vestido nupcial meio estragado. De repente desaparece. É um fantasma. Fora uma moça feliz e distinta, cujos pais lhe obrigaram em tempos de antanho, a um casamento infeliz, arranjado. Desesperada, ainda na porta da igreja, fugiu correndo e na fuga atroz caiu na funda lagoa onde se afogou. Sua alma ainda ronda o lugar.
Em tal coleção d’água, como no rio e noutras lagoas vizinhas e até mais além, no Jacarandá e do outro lado do rio, junto à Casa da Pedra, comentam acerca do pavoroso caboclo d’água, ser aquático monstruoso, que agarra banhistas incautos pela perna com suas mãos fortes, peludas, de garras afiadas, cascorentas, para o fundo das águas, donde nunca mais o cadáver submerge, posto que devorado. Vira canoas, pegando-as no bico da proa, sem grande esforço, pois sua força é descomunal. Um canoeiro se salvou por ter um facão no barco, com o qual decepou sua mão horrenda, que caiu na torrente. Outras vezes bota meio corpo para fora d’água, mostrando o busto moreno e robusto, de fisionomia desfigurada.
Pelos lados de Prados, falam de uma gruta num paredão da serra vedada de uma porta de ferro travada, quase intransponível. É uma antiga mina, cheia de tesouro, protegido por uma serpente fantástica, sobrenatural e gigantesca. É um vestígio das estórias ibéricas da moura torta, de influência árabe, dos tempos do domínio muçulmano na península ibérica. Segundo outras fontes orais essa porta esquecida fica para os lados das Águas Santas, à meia subida.
Cruz do Carteiro: Serra de São José. Coronel Xavier Chaves/MG, 28/03/2011. |
Considerações finais
Os municípios entrecortados por estas serras tem nas mãos uma riqueza imensurável nas suas montanhas rochosas. Vai muito além das preciosidades ocultas no solo. É a fauna, desde grandes mamíferos até os pequenos insetos, é a vegetação de biomas de mata atlântica, cerrado e campos rupestres; o interesse espeleológico; a arqueologia da mineração; a geodiversidade extraordinária; as nascentes de águas cristalinas, minerais; a paisagem e muito além do evidente, do palpável, tangível, concreto, está o intangível, a riqueza da história e da estória, dos fatos e das lendas. O folclore aqui neste texto foi apenas pincelado. A proteção dessas áreas deve ser total e intensivamente trabalhada. E aliada a isto a educação ambiental e patrimonial deve ser uma premissa nas escolas, em todos os níveis, séries e esferas. O potencial turístico das serras é grande e demanda organização, controle, estruturação e diretrizes, pautadas na segurança do meio e dos visitantes. É riqueza a ser garimpada. E essa cultura serrana é outra riqueza, a ser conhecida, salvaguardada e divulgada. Não há dúvidas. A Serra do Lenheiro e a Serra de São José fazem parte do meio ambiente cultural do Campo das Vertentes.
Notas e Créditos
* Texto e fotografias: Ulisses Passarelli** Levantamento de conteúdo: Ulisses Passarelli e Luís Antônio Sacramento Miranda
*** Notas finais:
[1] - Para o garimpeiro a presença de veios de quartzo indica a proximidade do ouro escondido. Da mesma forma a “jacutinga” é uma indicadora. Trata-se de um minério mole e esbranquiçado. Por ser claro como as manchas brancas da ave galiforme cracídea chamada jacutinga (Aburria jacutinga) é que ganha este nome.
[2]- Antiga mala rústica de couro cru, usada pelos tropeiros, atada sobre o lombo dos burros cargueiros.
[3] - Reio: relho, espécie de chicote de uma só tira de couro.
[4]- Uma lenda muito parecida em Tiradentes se refere ao desaparecimento e reaparecimento da imagem de São José de Botas, do nicho do Chafariz de São José. Ver: SCHETTINO, Lacyr. Lendas da cidade de Tiradentes. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1968. v.13. p.149-160.
Para conhecer outra versão de lenda de desaparecimento e reaparição de imagem em Tiradentes leia neste blog: Tiradentes/MG: duas lendas religiosas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário